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“À medida em que uma variante mais mortal da mpox
se espalha por diversos países africanos, a OMS, o Centro de Controle e
Prevenção de Doenças da África, governos locais e parceiros intensificam
suas respostas para interromper a transmissão da doença”,
escreveu Tedros Adhanom em seu perfil na
rede social X. “Estou considerando convocar o
Comitê de Emergência de Regulamentos Sanitários para me aconselhar sobre
se o surto de mpox deve ser declarado uma emergência em saúde pública de
interesse internacional”, completou Tedros.
No
último fim de semana, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde
(OMS), disse que considera convocar o comitê de emergência da entidade
para avaliar o cenário de surto de mpox na África. No fim de junho, a
OMS chegou a alertar para uma variante mais perigosa da mpox.
A taxa de letalidade pela nova variante 1b na
África Central chega a ser de mais de 10% entre crianças pequenas,
enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022,
registrou taxa de letalidade de menos de 1%. A entidade
contabilizava, em junho, mais de 95 mil casos confirmados da doença em
117 países, além de mais de 200 mortes.
Em
meio ao aumento de casos e à circulação das novas variantes do vírus no
continente africano, o Ministério da Saúde do Brasil convocou para
terça-feira (13/08) uma reunião para tratar da doença. Em nota, a pasta
informou que a proposta é atualizar as recomendações e o plano de
contingência para a doença no país. “Será
realizada reunião com especialistas nesta terça-feira para atualização
dos serviços de vigilância e assistência médica”.
Ainda de acordo com o comunicado, o ministério
“acompanha com atenção” a situação da mpox no mundo e monitora
informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições
como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC,
na sigla em inglês). “A avaliação é que o evento
apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, destacou a
pasta. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709
casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do
ano passado.
Fonte: Agenciabrasil.com.br
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