Os sintomas da Febre do Oropouche, que incluem dores de cabeça,
musculares, náuseas, diarréia, tontura, dor ocular, calafrios e, em
alguns casos, complicações no sistema nervoso central ou manifestações
hemorrágicas. Essas características podem ser confundidas com as da
dengue, exigindo um diagnóstico cuidadoso por profissionais de saúde. O
Ministério da Saúde destaca a importância de distinguir essas doenças
através de critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais para
guiar medidas de prevenção e controle.
A
febre do Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus,
transmitido principalmente pelo mosquito Maruim. A doença, registrada no
Brasil desde 1960, é endêmica na Amazônia, mas em 2024 preocupou
autoridades com mais de 7 mil casos confirmados em 16 estados. São Paulo
registrou recentemente seus primeiros casos no interior do estado.
Ministério da Saúde alerta também sobre os riscos da Febre do Oropouche
e recomenda intensificação da vigilância e medidas preventivas. Segundo
a nota, há um risco de transmissão vertical, ou seja, da mãe para o
feto. Por isso, o Ministério recomenda que os municípios intensifiquem a
vigilância para monitorar os casos da doença.
O
tratamento é sintomático, sem cura específica, e os pacientes devem
procurar assistência médica imediata se apresentarem sintomas suspeitos.
As recomendações de prevenção incluem evitar áreas endêmicas, usar
roupas protetoras, aplicar repelentes e instalar telas em portas e
janelas.