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Em 28 de março, um terremoto de magnitude 7,7
atingiu Mianmar com epicentro perto de Mandalay, a segunda maior cidade
do país, matando milhares de pessoas e causando destruição generalizada.
Prédios inteiros desabaram, casas ruíram, lagos saíram do lugar e
milhares de pessoas perderam suas vidas.A junta militar do país diz que
foram confirmadas 3.600 pessoas como mortas, mais de 5 mil com
ferimentos e mais de 150 permanecem desaparecidas.
Além de Mianmar, o terremoto foi sentido em Bangkok, na vizinha
Tailândia. Segundo as autoridades locais, pelo menos 24 pessoas morreram
na capital tailandesa, enquanto outras 77 seguem desaparecidas. Dos
mortos, 17 foram encontrados nos escombros de um arranha-céu em
construção que desabou durante o tremor. Assim como em Mianmar, as
operações de resgate continuam.
O
terremoto de 28 de março causou danos também, à aeroportos em todo o
país. Uma torre de controle no aeroporto de Naypyidaw, capital do país,
desabou. Autoridades de aviação locais dizem que o aeroporto da segunda
maior cidade, Mandalay, foi reaberto na sexta-feira e, em seguida, o
aeroporto internacional de Naypyidaw, no sábado.
As
estradas estão interditadas em algumas das áreas atingidas pelo
desastre, dificultando o transporte de suprimentos de ajuda por terra.
Espera-se que a reabertura dos aeroportos acelere a chegada de
assistência às pessoas necessitadas.
Autoridades de Bangkok, capital do país vizinho Tailândia, disseram, na
terça-feira, que 21 pessoas foram confirmadas como mortas após o
desabamento do prédio do Escritório de Auditoria do Estado. Mais de 70
outras pessoas ainda estão desaparecidas e as operações de busca
continuam no local.
Equipes
de resgate seguem correndo contra o tempo para encontrar sobreviventes.
Para auxiliar nas operações, Estados Unidos, Rússia, China, Índia e
Emirados Árabes Unidos, entre outros países, enviaram equipes
especializadas e pacotes financeiros de ajuda humanitária. Nos últimos
dias, no entanto, o país foi atingido por fortes chuvas, o que
dificultou as tentativas de resgate.
Ao mesmo tempo, muitos moradores estão
desabrigados, vivendo nas ruas, ou abrigados em mosteiros. Agências de
ajuda humanitária alertaram que a combinação de chuvas e calor extremo
pode causar epidemias, inclusive cólera, entre os sobreviventes que
estão desabrigados.
Fontes: nhk.org.jp/ sbtnews.com.br/
acenur.org
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