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Os munícipes de Guarujá tem sofrido com a falta de
água em vários bairros; tal falta tem se tornado mais freqüente a cada
ano que passa, visto que ela ocorre desde meados de 2023. Conforme o
vídeo da reportagem, diversos moradores de bairros como: Vila Áurea,
Jardim Explanada do Castelo, Pae-Cará, Sítio Conceiçãozinha e outros tem
reclamado, contudo, sem nenhum apoio da prestadora ou do poder público.
Diversos vídeos e reclamações foram obtidos por nossa reportagem, que
entrou, inclusive, em contato com os canais de atendimento da Sabesp
para solicitar maiores esclarecimentos, porém sem sucesso.
A Prefeitura de Guarujá instalou, na quarta, 02 de
abril um Gabinete de Crise para averiguar a situação e debater sobre
possíveis soluções imediatas para garantir a normalização do
abastecimento.
Enquanto a solução não vem, o que resta aos munícipes é suportar as
torneiras secas por dias, sem água nas caixas d'água de suas
residências, em determinadas localidades, há mais de um mês. Segundo uma
nota, a administração da cidade responsabilizou a Sabesp por não aplicar
um plano de contingência eficaz para garantir o fornecimento de água nos
bairros afetados.
Nos
bairros centrais de Guarujá, como Enseada, Pitangueiras e Guaiúba, a
mesma não é sentida, porém, cerca de 150 mil pessoas dos bairros mais
afastados denunciam a situação que se arrasta por meses. Escolas da
cidade estão ficando sem aula por não haver água para as crianças e
adolescentes.
Segundo
o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água,
Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), a crise é um
problema de projeto de gestão.
Independentemente de quem seja a responsabilidade ou qual seja o
problema, a população é quem sofre com a falta de água e com o descaso
da prestadora de serviços.
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