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Foi divulgado na quarta (25) que subiu para seis o
número de mortos na queda da ponte que ligava o Tocantins ao Maranhão.
As buscas submersas foram liberadas. Ao menos 11 pessoas continuam
desaparecidas.
Três dias após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira,
entre Tocantins e Maranhão, várias pessoas ainda estão desaparecidas,
segundo as autoridades dos dois estados. Três pessoas morreram. Um corpo
foi encontrado no final de semana. Até às 9h30 de terça-feira (24)
outros dois corpos foram localizados.
A ponte caiu no domingo (22) por volta das 14h50. A estrutura fica na
BR-226 e liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Pessoas
que estavam nas proximidades conseguiram filmar o momento exato em que a
ponte caiu. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit) ainda estão avaliando as circunstâncias que levaram
ao colapso.
Conforme a Polícia Militar do Tocantins, dez
veículos foram parar nas águas do Rio Tocantins no momento do colapso da
ponte. Entre os veículos estão motos, carros de passeio, caminhonetes e
quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido
sulfúrico e outro 22 mil litros de defensivos agrícolas. Outro
transportava material de MDF (fibras de madeira e resina sintética para
fabricação de móveis).
No domingo (22), o corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues de 25
anos foi localizado. A Secretaria de Segurança
Pública (SSP) informou que ela é natural de Estreito (MA), mas mora em
Aguiarnópolis (TO). Nesta
terça-feira (24), o corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos foi
encontrado no rio, segundo os bombeiros do Maranhão.
Ela estava em um caminhão que transportava portas de
MDF, com origem em Dom Eliseu, Pará
e na mesma terça, o corpo Kécio Francisco Santos Lopes de 42 anos foi
encontrado. Segundo a Secretaria de Segurança
Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas.
Um homem de 36 anos foi encontrado com vida por moradores e levado ao
hospital de Estreito. Até a noite de segunda-feira (23) foram
identificados 14 desaparecidos, sendo adultos e crianças.
Entre os desaparecidos está a caminhoneira Andreia
Maria de Souza, de 45 anos. Ela dirigia uma carreta carregada com ácido
sulfúrico e ainda não foi localizada.
A ponte JK, ou de Estreito, tinha 533 metros de extensão e foi
construída ainda na década de 1960. Diante de problemas estruturais,
moradores tanto da cidade tocantinense como da maranhense denunciavam a
situação. No momento que a ponte cedeu, na
tarde de domingo, o vereador de Aguiarnópolis, Elias Junior
(Republicanos) estava fazendo um vídeo do local justamente para cobrar
dos órgãos competentes soluções para a ponte que liga os estados.
Fonte: G1/ Jovem Pan e Agência Brasil
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