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O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve na tarde deste sábado (14/12) a
prisão do general e ex-ministro Walter Braga Netto. O general passou por
uma audiência de custódia conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele
ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.
Ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de
Jair Bolsonaro, Braga Netto foi detido em sua residência de Copacabana,
no Rio de Janeiro, após investigadores indicarem que ele atuou para
"embaraçar as investigações".
Em decisão cumprida pela manhã, o ministro
Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que Braga Netto tentou controlar as
informações prestadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro
Cid, que fechou um acordo de delação premiada.
O
magistrado também mencionou provas colhidas pela Polícia Federal (PF) de
que o oficial de alta patente teria ajudado a financiar um plano de
assassinato de autoridades. Os alvos eram o próprio Moraes, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.
A
prisão de Braga Netto ocorreu em um sábado porque a Polícia Federal
aguardava o seu retorno de uma viagem. O militar estava na região
Nordeste do país quando saiu a determinação da prisão, na última
quinta-feira, dia 12.
Fonte: exame.com
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