Um grupo de manifestantes invadiu a área interna
da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde da segunda-feira
(3). Eles participaram de um protesto contra o projeto de lei que
autoriza a realização de parcerias de empresas privadas para a gestão
administrativa de escolas da rede pública estadual. O projeto estava na
pauta da sessão de segunda-feira.
De acordo com a assessoria de comunicação da Alep,
a mobilização de manifestantes do lado de fora da assembleia se
intensificou a partir das 11h. Pouco depois das 12h30, o diretor-geral
da Alep, Roberto Costa Curta, enviou uma mensagem pelo WhatsApp com uma
orientação para que os gabinetes parlamentares dispensassem os
servidores para que cumprissem expediente em home office.
A
Polícia Militar interveio para conter a invasão e precisou usar bombas
de efeito moral e gás de pimenta. Apesar do reforço no policiamento, o
portão de acesso ao prédio foi derrubado pelos manifestantes.
Depois disso, houve a invasão do plenário e a
ocupação do local para impedir a votação dos deputados estaduais, que
realizaram as sessões para apreciação do projeto de forma remota.
Faixas e cartazes contra o projeto foram colocados nas galerias pelos
manifestantes. A sessão, com início previsto para
as 14h30, foi suspensa por determinação do presidente da assembleia,
deputado Ademar Traiano (PSD). Os trabalhos foram retomados às 17h com
parte dos deputados no plenário e parte de forma virtual.
A
estimativa é que cerca de 700 pessoas tenham invadido o prédio da
assembleia. Em um levantamento preliminar foram
identificados danos na fachada do prédio, com vidros quebrados, assim
como na porta principal da Alep, parcialmente destruída pelos
manifestantes. O portão externo de acesso ao prédio também foi
danificado durante a invasão. A contabilização dos prejuízos só deve
ocorrer após o esvaziamento do prédio.
Fonte: Gazeta do Povo
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