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O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira,
um dos rostos e vozes mais conhecidos da televisão brasileira, morreu
nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital
na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde vinha tratando de uma
pneumonia nas últimas semanas.
Aniversariante da última sexta-feira (27), Cid, segundo o
“Memória Globo”, teria apresentado o Jornal
Nacional cerca de 8 mil vezes, comandando o noticiário diariamente por
26 anos. "A idade não é fácil, ela chega para todo
mundo. A gente mudou para perto do hospital quando ele começou a fazer a
diálise. Ele estava cansado, ele falava: ‘Tô cansado’. Os últimos anos
foram difíceis", relatou Fátima Sampaio, esposa de Cid, no
programa Encontro desta manhã, apresentado por Patrícia Poeta, na Globo.
Natural de Taubaté, no Vale do Paraíba, Cid era irmão do locutor Célio
Moreira, que trabalhou na equipe inicial da Globo. Sua trajetória, no
entanto, começou diferente, com uma formação em Contabilidade em 1944,
mesmo ano em que iniciou a carreira no rádio, após um amigo o incentivar
a fazer um teste de locução numa rádio local. Entre 1944 e 1949, narrou
comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio
Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de
Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Entre 1951 e
1956, teve suas primeiras experiências na televisão, apresentando
comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de
Gala”, na TV Rio. Em 24 de abril de 2015, apresentou um bloco do
Jornal Nacional junto com Sérgio Chapelin como uma forma de homenagem da
Globo aos dois jornalistas, que por muitos anos apresentaram o Jornal
Nacional, na semana de aniversário de 50 anos da Rede Globo. Chamaram a
última reportagem da série "50 Anos de Jornalismo
da Globo", apresentado de 20 a 24 de abril dentro do programa, no
dia 24, com reportagens e fatos marcantes entre 2005 e 2014.
Aos 87 anos e 70 de carreira, Cid publicou o livro
Boa Noite. O nome de sua biografia deve-se à sua frase "Boa Noite!", com
a qual encerrava o Jornal Nacional.
O
jornalista morreu em Petrópolis, cidade da
serra do Rio de Janeiro por falência múltipla dos órgãos. Ele estava
internado num hospital para tratar de uma pneumonia. Cid sofria de um
quadro renal crônico desde 2022 e, possivelmente devido à diálise que
realizava desde então, tratava também uma peritonite, também associada a
uma infecção urinária.
Fonte: aloalobahia.com/ wikipedia.com
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