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Jornal Rede Metrópole Litoral: 08/08/2025

Imagens e vídeos: reprodução internet

 

POLICIAL LEVA TIRO À QUEIMA ROUPA DE CRIMINOSO



 
   

 
 

    

     Um policial militar foi baleado no pescoço e teve sua arma roubada por criminosos durante uma perseguição na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. A ação ocorreu durante patrulhamento de rotina da equipe de RPM (Rádio Patrulhamento com Motocicletas) do 1º BPM/M, na área da 3ª Companhia.

     Segundo a Polícia Militar, ao tentar abordar um suspeito, os agentes iniciaram uma perseguição que terminou dentro da comunidade. Durante o acompanhamento, o policial foi atingido por um disparo e, mesmo ferido, conseguiu pedir apoio pelo rádio, relatando sangramento intenso. Ele foi socorrido imediatamente e levado ao Hospital Albert Einstein. Sua arma foi subtraída pelos criminosos.

     O policial não atirou porque sabia que responderia gravemente se o tivesse feito. Quando um policial militar atira contra um civil durante o serviço, a pena varia conforme as circunstâncias da ação — especialmente se houve legítima defesa, excesso ou intenção clara de matar.

     Homicídio doloso (com intenção de matar): pena de 12 a 30 anos de reclusão, segundo o Código Penal Militar. Desde decisão do STF, crimes dolosos contra civis, mesmo cometidos por militares em serviço, passaram a ser julgados pela Justiça comum.

     Lesão corporal (sem morte): pena de 3 meses a 2 anos de detenção, podendo aumentar se a lesão for grave. Excesso culposo (sem intenção de matar): pena de 1 a 3 anos de detenção.

     Segundo especialistas, o endurecimento das punições e a visibilidade de casos envolvendo letalidade policial contribuem para que agentes hesitem em reagir mesmo diante de ameaças concretas, colocando suas próprias vidas em risco.

     O Brasil está entre os países onde policiais mais morrem no exercício da função - assassinados e por suicídio.

     A vulnerabilidade policial vai além do risco de confronto armado. Em 2024, 127 agentes foram assassinados no Brasil — sendo 46 em serviço e 81 de folga, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025. O dado mais alarmante, porém, está nos suicídios: 126 policiais tiraram a própria vida no mesmo período.

     Mais da metade dos assassinatos ocorre fora do horário de trabalho. Sem colete, viatura ou apoio, muitos são reconhecidos e caçados por criminosos. Em estados como Amapá, Bahia e Pernambuco, a letalidade é ainda maior. No Amapá, por exemplo, a taxa de assassinatos de policiais chega a 69,9 por 100 mil — quase nove vezes maior que a registrada em São Paulo.

     O impacto psicológico também é grave. A rotina exaustiva, o estresse permanente, os baixos salários e a falta de suporte emocional contribuem para o colapso mental de muitos agentes. Somando homicídios e suicídios, mais de 250 policiais morreram em 2024 — uma morte a cada um dia e meio.

     A legislação brasileira trata de forma específica os crimes cometidos contra agentes da segurança pública, especialmente quando estão em serviço. Dois casos comuns são o desacato e os ataques armados.

     Desacato à autoridade (art. 331 do Código Penal): pena de 6 meses a 2 anos de detenção, além de multa. A pena se aplica quando o policial está no exercício da função pública. Ataque com arma de fogo contra policial: pode ser enquadrado como tentativa de homicídio, com pena de 6 a 20 anos de prisão.

     Se o crime ocorrer durante uma operação ou em área militar, a Justiça Militar pode julgar o caso, mesmo que o autor do crime seja um civil.    

 

Fonte: Revista Oeste

 

 

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