Um incêndio de grandes proporções atingiu, na manhã de sexta-feira
(01/08), moradias construídas sobre palafitas na comunidade Caminho São
Sebastião, localizada no Dique da Vila Gilda, na Zona Noroeste de Santos
— área que abriga a maior favela sobre palafitas do Brasil.
Segundo
a Defesa Civil do Estado de São Paulo, cerca de 100 moradias foram
consumidas pelas chamas.
O fogo começou por volta das 7h40 e se espalhou rapidamente entre as
estruturas de madeira. O acesso difícil à comunidade dificultou muito o
acesso das equipes de socorro. Ao todo, 13 viaturas do Corpo de Bombeiros e
30 agentes da Defesa Civil foram mobilizados.
Sandra
Sarmento da Silva, de 64 anos, morreu no incêndio. A idosa era moradora
da comunidade e natural de Santos (SP). Duarte informou que Sandra havia
sido retirada de casa, mas decidiu voltar para pegar seus pertences,
mesmo com o fogo já se espalhando.
O CRAS Bom Retiro
é responsável para
triagem e cadastramento das famílias que foram atingidas. A escola Pedro Crescenti
é apoio para o abrigo e a distribuição de cestas
básicas. O restaurante Bom Prato também foi mobilizado, com
atendimento nas refeições diárias.
O fogo foi controlado por volta das 12h40.
No
sábado (02/08), outro princípio de incêndio atingiu, por volta do meio-dia,
novamente o complexo.
Desta vez, as chamas consumiram duas casas de alvenaria localizadas na
região próxima ao Caminho São José. Não há registro de vítimas.
O fogo foi rapidamente controlado por moradores da comunidade com o
apoio do Corpo de Bombeiros, que enviou viaturas ao local. O prefeito
Rogério Santos também esteve presente e acompanhou os trabalhos das
equipes.
De acordo com nota oficial, o Corpo de Bombeiros foi acionado via 193
para atender a ocorrência de incêndio em residências no interior da
comunidade, no bairro Rádio Clube. As equipes chegaram rapidamente e
conseguiram extinguir as chamas nas duas edificações atingidas. O local
foi deixado em segurança sob os cuidados da Polícia Militar, Defesa
Civil e CPFL. Até o momento, a causa do incêndio não foi identificada.
Até o
momento, 218 famílias foram cadastradas como diretamente afetadas pelo
fogo. O governo estadual garantiu auxílio-aluguel de R$ 400,
complementado pela Prefeitura com mais R$ 600, totalizando os R$ 1 mil
mensais para cada família atingida nesta ocorrência.
Fonte: Santos.sp.gov.br/ Jornal da Orla
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