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Quase três mil pessoas morreram durante os
ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos
aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos
de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito
secundário — uma pessoa foi descartada da contagem por um médico
legista, pois teria sido morta por uma doença pulmonar devido à
exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o
lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para
derrubar o Talibã, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda. Os
norte-americanos também aprovaram o USA PATRIOT Act, um decreto assinado
por George W. Bush em 26 de outubro. Muitos outros países também
reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de
aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram
fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes
prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro.
O
desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causou
sérios danos à economia de Lower Manhattan, em Nova Iorque.
OS ATAQUES:
No início da manhã de 11 de setembro
de 2001, 19 sequestradores assumiram o controle de quatro aviões
comerciais (dois Boeing 757 e dois Boeing 767) em rota para a Califórnia
(três com destino ao Aeroporto Internacional de Los Angeles e um com
destino ao Aeroporto Internacional de São Francisco), após decolar de
Boston, Massachusetts; Newark, Nova Jérsei e Washington, D.C..
Às
08h46min, o Voo 11 da American Airlines atingiu a Torre Norte do World
Trade Center, seguido pelo Voo 175 da United Airlines, que atingiu a
Torre Sul às 09h03. Outro grupo de sequestradores do Voo 77 da American
Airlines atingiu o Pentágono às 9h37min. Um quarto voo, o Voo 93 da
United Airlines, caiu em uma área rural perto de Shanksville, na
Pensilvânia, às 10h03min, depois de os passageiros terem tentado retomar
o controle do avião dos sequestradores. Acredita-se que a meta final dos
sequestradores seria o Capitólio (sede do Congresso dos Estados Unidos)
ou a Casa Branca.
Três
dos prédios do Complexo do World Trade Center desmoronaram devido a uma
falha estrutural, no dia do ataque. A Torre Sul (WTC
2) caiu às 9h59, após queimar por 56 minutos em um incêndio causado pelo
impacto de Voo 175 da United Airlines. A Torre Norte (WTC 1) desmoronou
às 10h28min, após queimar por aproximadamente 102 minutos. Quando a
Torre Norte desabou, os escombros caíram próximo à World Trade Center 7
(WTC 7), danificando o edifício e iniciando um incêndio. Estes incêndios
queimaram durante horas e comprometeram a integridade estrutural do
edifício, levando-o ao colapso total às 17h21min.
Houve um total de 2 996 mortes, incluindo os 19 sequestradores e as 2
977 vítimas. As vítimas foram distribuídas da seguinte forma: 246 nos
quatro aviões (onde não houve sobreviventes), 2606 na cidade de Nova
Iorque e 125 no Pentágono. Todas as mortes ocorridas foram de civis,
exceto por 55 militares atingidos no Pentágono. Em 2007, o escritório
examinador médico da cidade de Nova Iorque divulgou o número oficial de
mortos do 11 de Setembro, adicionando a morte de Felicia Dunn-Jones.
Dunn-Jones faleceu cinco meses após o 11/09 devido a uma doença pulmonar
que foi associada à exposição à poeira durante o colapso do World Trade
Center. Heyward Leon, que morreu de linfoma em 2008, foi adicionado ao
número oficial de mortes em 2009. Centenas morreram instantaneamente com
o impacto, enquanto os demais ficaram presos e morreram após o colapso
da torre. Pelo menos 200 pessoas pularam dos edifícios, caindo nas ruas
e telhados de edifícios adjacentes, centenas de metros abaixo.
No
dia dos ataques, o então prefeito de Nova Iorque, Rudy Giuliani,
proclamou, "Nós vamos reconstruir. Nós vamos sair
dessa mais fortes do que antes, mais fortes politicamente,
economicamente mais fortes. A linha do horizonte será feita toda de
novo." Além da construção do World Trade Center 7, junto ao local
principal e concluído em 2006, e da Estação PATH, que abriu no final de
2003, o trabalho na reconstrução do local principal do World Trade
Center foi adiado até final de 2006, quando o arrendatário Larry
Silverstein e a Autoridade Portuária de Nova Iorque e Nova Jérsei
chegaram a um acordo sobre o financiamento dos novos edifícios.
Fonte: Google/ Wikipédia
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