|  |       
               
        
        Segundo o The Washington Post, a decisão de 
        remover Nicolás Maduro do poder 
        “já foi tomada e não há volta atrás”
        na estratégia dos Estados Unidos. A escalada 
        incluiria mobilização de navios, aviões e tropas no Caribe, além de 
        ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas ligadas à 
        Venezuela. Essas ações combinariam objetivos antinarcóticos com uma 
        clara tentativa de desestabilizar o governo de Maduro.      O 
        Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, informou através 
        da rede social X, que o Departamento de Guerra dos Estados Unidos 
        conduziu na última terça-feira (21), um ataque cinético letal a uma 
        embarcação operada por uma organização terrorista designada e que 
        realizava narcotráfico no Pacífico Oriental. Diversos ataques a 
        embarcações suspeitas tem sido efetuados no mar do Caribe. 
        “Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida no 
        contrabando ilícito de narcóticos, transitava por uma rota conhecida de 
        narcotráfico e transportava entorpecentes”, 
        informou Pete Hegseth.
              Donald 
        Trump alterou o eixo da missão militar norte-americana no Caribe. Antes 
        centrada no combate ao tráfico de drogas, a operação agora mira a saída 
        forçada do ditador Nicolás Maduro e de sua cúpula, segundo fontes da 
        oposição venezuelana e analistas ouvidos pelo jornal britânico Financial 
        Times.      Embora 
        o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro tenha afirmado, nessa 
        quarta-feira (22/10), que o país tem mais de 5 mil mísseis antiaéreos 
        russos, que são conhecidos pela sigla Igla-S, e postado vídeos 
        debochando das ações dos EUA em suas redes sociais, ele tem demonstrado 
        desespero. No dia 1/09, o ditador afirmou que oito embarcações militares 
        dos Estados Unidos, acompanhadas de um submarino nuclear, já navegam no 
        Caribe com 1,2 mil mísseis apontados para o território venezuelano. Em 
        entrevista coletiva em Caracas, ele declarou que, caso haja agressão, o 
        país entrará em uma “luta 
        armada” para defender sua soberania.      Segundo 
        o jornal The New York Times, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, 
        tentou negociar com os Estados Unidos oferecendo concessões nos setores 
        de petróleo e mineração como forma de aliviar a pressão econômica e 
        política. A proposta, discutida entre um alto funcionário do governo 
        norte-americano e os principais assessores de Maduro, visava uma trégua 
        política com o presidente Trump. Maduro teria oferecido, ainda, 
        contratos preferenciais a empresas norte-americanas, revertendo o fluxo 
        de exportações de petróleo da China para os Estados Unidos. Além disso, 
        a Venezuela se comprometeria a cortar contratos de energia e mineração 
        com empresas chinesas, iranianas e russas.      Ainda 
        de acordo com o jornal, Trump rejeitou todas as concessões e encerrou os 
        canais diplomáticos com a Venezuela. O ditador da Venezuela, Nicolás 
        Maduro, acusou os Estados Unidos de representar uma ameaça direta à 
        soberania venezuelana. Em discurso realizado nesta quinta-feira diante 
        de sindicatos chavistas, ele afirmou que o país 
        “quer paz”, mas se vê diante de uma possível 
        tentativa de invasão militar liderada por Washington.      Durante 
        uma coletiva da administração Trump nesta quinta-feira (23), o 
        secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou que 
        Washington passará a tratar cartéis de drogas estrangeiros da mesma 
        forma que grupos terroristas. 
        “Nossa mensagem para essas organizações terroristas estrangeiras 
        designadas: nós vamos tratar vocês como tratamos a Al-Qaeda. Nós vamos 
        encontrar vocês, vamos mapear suas redes, vamos caçar você e vamos matar 
        vocês”, declarou Hegseth durante a coletiva. 
        
 
     
         LEIA TAMBÉM 
           
           |  |