|
A
Justiça de Santos, no litoral de São Paulo, determinou o bloqueio de
mais de R$19 milhões em valores e bens do prefeito de Guarujá (SP),
Válter Suman (PSDB), e de mais 11 pessoas, incluindo sua esposa, Edna
Suman. O grupo é réu por improbidade administrativa em uma Ação Civil
Pública decorrente da Operação Nácar, deflagrada pela Polícia Federal.
A
decisão pelos bloqueios é do juiz Alexandre Berzosa Saliba, da 1ª Vara
Cível de Santos. O magistrado acolheu parte de um pedido do Ministério
Público Federal, também baseado na Operação Nácar. O inquérito policial
foi arquivado em abril, no entanto, na primeira vez, o político
respondeu na esfera criminal e, agora, responde na cível.
Segundo o MPF, os investigados teriam cometido peculato [desvio de verba
pública], fraude à licitação e lavagem de dinheiro. Deflagrada pela
Polícia Federal (PF) em setembro de 2021, a Operação Nácar-19 buscou
aprofundar a apuração de indícios de fraudes detectados pela
Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União
(TCU) na contratação, pela Prefeitura de Guarujá, de organizações
sociais e empresas para atuar na área da saúde. Esse possível esquema
envolve a prática de corrupção e lavagem de dinheiro.
O MPF havia solicitado o afastamento do chefe do Executivo, mas esse
pedido foi rejeitado pelo magistrado nessa fase processual, de
conhecimento sumário. No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) havia trancado um inquérito contra o tucano e liberado os bens
dele que estavam bloqueados. Essa nova decisão solicitou esse novo
bloqueio, mas na esfera cível.
O
Tribunal Regional Federal havia mandado arquivar o inquérito contra
Válter Suman (PSDB), o prefeito de Guarujá (SP), e os demais
investigados no âmbito da Operação Nácar, da Polícia Federal (PF).
Fonte: jornaldaorla.com.br/
bs9.com.br
LEIA TAMBÉM
|
|