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Às 08:00 de 26 de dezembro de 2004, um sismo de magnitude 9,1, ocorrido
ao largo da costa da ilha indonésia de Samatra, desencadeou um tsunami
que matou 230 mil pessoas, a maioria das quais na província
indonésia de Aceh. As nações mais afetadas foram Indonésia, com 170 mil
mortos e desaparecidos, a grande maioria no norte da ilha de
Samatra, Sri Lanka, com 30 mil, Índia, com 16 mil,
e Tailândia, com 8.200.
O
terremoto no Oceano Índico ocorreu apenas três
dias após um terremoto de magnitude 8,1 nas subantárticas ilhas Auckland,
uma região desabitada a oeste da Nova Zelândia, e na ilha Macquarie, ao
norte da Austrália. Isso foi incomum, pois terremotos de magnitude oito
ou mais ocorrem apenas cerca de uma vez por ano, em média.
Banda Aceh, capital da província de Aceh e zona de impacto do tsunami,
foi destruída e apenas um punhado de edifícios ficou de pé, incluindo a
mesquita Baiturrahman, que se tornou um local de peregrinação e oração
para familiares de vítimas e sobreviventes. O
impacto da catástrofe naquela parte da Indonésia levou à assinatura de
um acordo de paz entre os guerrilheiros muçulmanos pró-independência e o
governo, depois de décadas de luta armada.
O
tsunami atravessou o oceano Índico e causou mortes
em 14 nações, algumas até distantes do arquipélago indonésio como
Somália, Quénia, Tanzânia e África do Sul.
As
autoridades de Aceh, a polícia indonésia e associações de pescadores
locais, entre outros grupos, fazem orações em memória das cerca de
170 mil pessoas mortas pelas ondas gigantes,
algumas com 30 metros de altura, em Samatra. Os pescadores de
Aceh, onde este dia foi declarado feriado em 2019,
deixam, os barcos ancorados em sinal de respeito.
Após
19 anos passados, tudo já foi reconstruído, porém as marcas jamais
desaparecerão dos corações dos sobreviventes de um dos maiores
acontecimentos naturais da atualidade.
Fonte: Google/ Wikipédia
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