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Um estudo, publicado na Nature Biomedical
Engineering, foi conduzido por uma equipe liderada pelo professor Gu
Zhen, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Zhejiang,
na China. Ao misturar insulina humana recombinante modificada com
ácido glucônico, eles conseguiram uma formulação
com propriedades de liberação de insulina de longa duração e responsiva
à glicose.
A insulina é um hormônio produzido pelas células
do pâncreas para regular o açúcar no sangue, armazenar glicogênio
e promover a síntese de gordura. Para milhões de pessoas com diabetes
tipo 1, a insulina tornou-se um tratamento indispensável para regular o
açúcar no sangue.
Para
o tratamento, é necessário injetar insulina por baixo do tecido da pele
várias vezes ao dia, mantendo os níveis de açúcar estáveis.
“Além disso, devido à estreita janela terapêutica
da insulina, a dosagem inadequada de insulina pode levar à hipoglicemia,
o que representa um risco à segurança do paciente”, disseram no
estudo.
Foi
então que Gu e a equipe desenvolveram um novo método bem mais fácil e
seguro para aplicação nos pacientes. Misturando
insulina com ácido glucônico, os pesquisadores conseguiram formar um
“depósito” do tamanho de uma ervilha, que tem ação prolongada no corpo
do paciente; os primeiros testes foram realizados em mini porcos
diabéticos.
“Este complexo forma um “reservatório” de insulina
quando injetado por via subcutânea, o que é benéfico para o
armazenamento a longo prazo da insulina sob a pele e permite a sua
liberação rápida quando os níveis de açúcar no sangue aumentam”,
disse o pesquisador.
À
medida que a insulina vai sendo liberada do depósito, o material
polimérico que a envolve também é absorvido pelo corpo, sem danos para o
paciente. Com isso, não seria mais preciso recorrentes injeções ao longo
do dia, bastaria uma por semana, a depender do paciente.
Fonte: Ig
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