Com
aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
desde março, a primeira vacina contra dengue para uso amplo na
população não deve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) tão cedo.
A
Anvisa já aprovou uma nova vacina para prevenção da dengue produzida
pelo laboratório Takeda. No entanto, para
ser distribuído pelo SUS, o imunizante precisa passar pela
análise da Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias do SUS (Conitec).
O
Ministério da Saúde mantém diálogo com o laboratório e a empresa não
enviou solicitação da incorporação do imunizante para a análise da
Conitec, que aguarda a documentação. A previsão do laboratório é que
análise se estenda em até 18 meses, e este ano
poderá ser de recordes de casos e mortes no Brasil.
Ainda que o insumo internacional possa ser incorporado ao
SUS, é muito importante que o Brasil siga
desenvolvendo pesquisas para ter um imunizante próprio, com o intuito de
garantir produção nacional. No entanto, garantir o imunizante nacional
jamais será um limitador ou um obstáculo para o acesso da população a
tecnologias eficazes e com possibilidade de aquisição pelo SUS.
Batizado de Qdenga, o imunizante japonês
demonstrou uma eficácia geral de 80,2% contra a
dengue causada por qualquer sorotipo e pode
ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60
anos de idade. Com o aval da Anvisa, ele deve ser vendido na rede
particular a partir deste mês por valores entre R$
400 e R$ 500.
Fonte: Portal tratamento de água
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