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Deputados da oposição reforçaram ao presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o pedido para que o impeachment do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avance na Casa Baixa. O
processo se dá após fala do petista comparando as ações de Israel em
Gaza ao Holocausto. No domingo (18), congressistas divulgaram uma lista
de assinaturas a favor do impeachment do presidente.
Na terça (20.fev), a deputada Carla Zambelli
(PL-SP), autora do pedido, disse já contar com 122 assinaturas. O
documento, entretanto, ainda não foi protocolado. Ela afirmou que a ação
deve ser feita na 4ª (21.fev), pois ainda “há deputados que desejam
assinar o pedido”. A deputada afirmou que irá conversar com a
Bancada Evangélica e Católica sobre o assunto.
Para
que um requerimento de impeachment comece a ser analisado pelo
Congresso, é necessário que seja apresentado formalmente à Câmara.
Depois, cabe ao presidente da Casa receber o pedido e decidir se lerá o
texto em sessão no plenário. Cumpridos esses passos, o requerimento é
despachado para uma comissão especial.
São 122 os deputados federais que assinaram até a
manhã da terça-feira um requerimento que pede o impeachment do
presidente Lula. Para os envolvidos no pedido, a fala de Lula se
enquadraria em crime de responsabilidade contra a existência política da
União por “cometer ato de hostilidade contra nação
estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou
comprometendo-lhe a neutralidade”.
Além
dos partidos de oposição, também assinam o documento parlamentares de
siglas que tem ministérios no governo Lula, como União Brasil
(ministérios da Comunicação e Turismo), PSD (ministérios da Agricultura,
Minas e Energia e Pesca) e MDB (Cidades, Planejamento e Transportes).
“Esse pedido não é ideológico, é um crime de
responsabilidade que aconteceu de fato. O Brasil, infelizmente, está de
portas abertas para o terrorismo” disse Zambelli.
Fonte: CNN Brasil, Poder 360, O Globo
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