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O Ministério de Minas e Energia vai mudar as
regras de eficiência energética para refrigeradores no Brasil. A
medida vale para geladeiras e congeladores de uso doméstico, de
fabricação nacional ou importados, conforme foi
detalhado no Diário Oficial da União de 8 de dezembro. Com isso, o valor
dos produtos no mercado pode subir para, no mínimo, R$ 5 mil,
conforme avaliação de empresas do setor.
A
resolução do Programa de Metas para Refrigeradores
e Congeladores, vai ser dividida em duas etapas. Assim, para a
adoção dos novos Índices de Eficiência Energética, ocorre:
Primeira etapa: começa em 2024 e termina em 2025, com consumo
padrão de energia em 85,5%;
Segunda etapa: inicia em 2026 e encerra em
2027, com consumo padrão de energia em 90%.
Com isso, o governo busca retirar os equipamentos
de menor eficiência do mercado. A partir de 2028, os produtos nas
lojas serão 17% mais eficientes dos que circulam em 2023.
"Nova resolução vai garantir que, a partir de
2028, os produtos que estarão disponíveis nas lojas sejam mais
eficientes", reforçou o Ministério.
Os consumidores que já possuem refrigeradores ou
congeladores, não precisam substituir os eletrodomésticos, sendo
uma regra de substituição apenas para fabricantes, importadores e
comerciantes. A Associação Nacional dos
Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) avalia que a mudança
pode aumentar o preço dos refrigeradores e gerar a saída dos mais
baratos, com uma média de preço mínimo que seria de R$ 5 mil.
O presidente da entidade, Jorge Nascimento,
disse que a exclusão de opções mais acessíveis torna o setor elitizado.
"A gente encara essa decisão como muito
prejudicial. As classes C, D e E da população, que já responderam por
36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje elas são somente 11%. E vai
diminuir ainda mais", declarou.
Fonte: Diário do Nordeste
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