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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou
na terça-feira, (26), que a reoneração do diesel começa a valer no dia
1º de janeiro de 2024. A estimativa é de que o impacto da
reoneração seja de 30 centavos por litro, em média.
A medida anula a redução anunciada pela Petrobras,
de R$ 0,30 por litro no preço do diesel tipo A para as distribuidoras,
que passa à ser de R$ 3,48 por litro, à partir da quarta (27).
Segundo a estatal, considerando a mistura
obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel que compõe o diesel
comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor
terá uma redução de R$ 0,26 por litro. Com isso, cada litro vendido na
bomba deveria custar, em média, R$ 3,06 ao consumidor final, porém a
medida de Haddad anula tal desconto.
“Na verdade, a Petrobras hoje anunciou o segundo
corte no mês de dezembro, que mais do que compensa a reoneração de 1º de
janeiro. Isso é importante para todo mundo ficar atento, porque se vier
argumento de aumento do preço, não tem nada a ver. Não há nenhuma razão
para impacto do Diesel”, explicou Haddad.
Em
um comunicado, a Petrobras informou que manterá os
preços da gasolina e do gás de cozinha inalterados por enquanto.
A última vez que a estatal mexeu no valor da gasolina foi em 21 de
outubro deste ano, quando reduziu o preço em R$ 0,12 por litro para as
distribuidoras. Com esse último movimento, o combustível acumula uma
queda de R$ 0,27 por litro em 2023, cerca de 8,7%.
Já o gás de cozinha, por sua vez, não tem
alterações desde 1° de julho, quando a Petrobras reduziu os preços em R$
0,10 por kg, queda de 3,9%. Em 2023, o gás GLP acumula queda de
24,7%, ou R$ 10,40 por botijão.
Fonte: O Antagonista
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