O Cemitério do Paquetá é
considerado patrimônio histórico, arquitetônico e cultural de Santos
devido sua antiguidade.
HISTÓRIA
Antes de 1853, os enterros em Santos eram
feitos principalmente no chamado Quintal de Santo Antônio, atrás do
antigo convento, na Igreja do Valongo e em outras igrejas, tais como
Carmo, Santo Antônio, Rosário e outras. Com a lotação das mesmas,
sentiu-se a necessidade de se construir um cemitério municipal.
A Capela de Santo Cristo, localizada no
interior do cemitério foi inaugurada em 1855, porém em 1853, parte do
terreno já tinha sido aterrada para receber os primeiros sepultamentos.
Pelas muitas figuras ilustres que ali estão
sepultados, tanto de nível municipal quanto nacional, e também pela sua
arte, o Cemitério do Paquetá é considerado patrimônio histórico. Ali
jazem pessoas como o Dr. Martins Fontes,
Benedito Calixto, Joaquim Xavier da Silveira, o poeta Vicente de
Carvalho, Paulo Gonçalves, Renata Agondi e muitos outros.
O Tombamento foi realizado pela CONDEPASA,
instância municipal em 1998, e em seu tombamento abrangem o portão
principal com inscrições em latim, a Capela do Santo Cristo, e vários
túmulos, tais como: o de Carlota Patusca
Guimarães, Ernesto Cândido, Benedito Calixto de Jesus, José Martins
Fontes, Dr. Alamir Martins, Júlio Ribeiro e outros mais.
O Cemitério do Paquetá possui área total de
25.000 m² e cerca de 10.400 m² são ocupados por irmandades religiosas.
No portão do cemitério está a inscrição: "In
Pace In Idipsum Dormian Et Resquiescam"
- "Descansem em paz os que dormem eternamente".
ORIGEM DO DIA DOS FINADOS.
O Dia dos Fiéis
Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos, é celebrado todo dia 2 de
novembro.
Sendo uma data
católica, desde o século II, alguns cristãos católicos tinham por
costume rezar pelos mortos quando visitavam os túmulos dos mártires. No
século V, a Igreja Católica, dedicava um dia do ano para rezar por todos
os mortos já esquecidos. O abade Odilo de Cluny pedia aos monges que
orassem pelos mortos por voltado século X.Desde o século XI, os Papas
Silvestre II, João XVII e Leão IX obrigavam a comunidade a dedicar um
dia aos mortos.
À partir do século
XIII essa data passa a ser oficialmente celebrada em 2 de novembro, um
dia após à Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas
passagens existentes em sua bíblia para fundamentar a celebração: