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Com uma forte crise hídrica que vem se
agravando de ano em ano, os munícipes de Guarujá vem sofrendo com a
falta de água e sem uma solução para tal crise.
Em meio à varias reportagens, discussões e
processos envolvendo a Sabesp, que diversas vezes foi multada e
processada, não só pelo poder público mas também por moradores que
processam a empresa pelo descaso no abastecimento, existe uma saída que
poderia acabar com o problema do desabastecimento da cidade: Usar a
antiga Cava da Pedreira Engebrita como reservatório.
A cidade, que é abastecida pelo sistema
Jurubatuba e Jurubatuba Mirim, teria o reforço de um reservatório com
capacidade de cerca de 3 bilhões de litros de água, suficientes para
abastecer a cidade, que hoje tem mais de 300 mil habitantes, por mais de
dois meses.
A licitação foi aprovada em maio de 2020,
e seu edital foi publicado em maio de 2021, mas o uso da Cava da
Pedreira é cogitado desde meados de 2009/ 2010. No entanto, o que
acontece até hoje é que uma promessa que deveria se tornar realidade em
poucos anos, se tornou na realidade, um verdadeiro pesadelo.
Diversas reportagens falam do projeto. Em
2019, a própria Sabesp anunciou que poderia estar usando o reservatório,
já como uma saída de abastecimento na temporada de 2019/ 2020, no
entanto, nada foi realizado naquele ano. Em 2020 foi lançado o edital
pelo Governo do Estado, edital esse que foi publicado em maio de 2021,
prevendo que as obras para o reservatório iniciariam em 2022 e durariam
cerca de 60 meses, sendo que, para isso, a estatal deveria comprar a
área dos antigos donos da Engebrita.
Em uma reunião no Palácio dos
Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, em julho de 2020,
a Sabesp já estaria sendo cobrada, pois ainda não tinha dado os
primeiros passos para a aquisição do terreno onde seriam iniciadas as
obras. Tal atraso, aparentemente, era proposital, pois que anos antes, o
vereador Doidão, que cobrava a Sabesp pela compra do terreno, anunciou
que os donos da Engebrita não tinham nem sido procurados pela estatal
para tratarem da negociação do Terreno, e que segundo ele, a população
de Guarujá estava sendo enganada pela Sabesp.
Em março de 2023, a Sabesp revogou a
licitação para a construção do reservatório, alegando que, como a
licitação correspondia ao ano de 2021, em 2023 o projeto "já não fazia
mais parte de uma realidade", e que haveria "impossibilidade de prever a
conclusão do processo judicial para a liberação da obra na área".
Enquanto o esperado Reservatório da Cava
da Pedreira não se torna uma realidade, o município de Guarujá, em
especial, os moradores do distrito de Vicente de Carvalho e outros mais
distantes do centro de Guarujá, vivem o pesadelo de não terem água para
suas necessidades e tarefas diárias.
O projeto de uso da cava da pedreira, já é cogitado desde meados de
2010, e de lá para cá, nada foi feito. Seu término providenciaria o
acúmulo de cerca de 3 bilhões de litros de água e proveria água para
toda a cidade de Guarujá por até 3 meses, sem preocupação nenhuma, mesmo
durante os períodos de estiagem. O município cobra constantemente
maior agilidade da Sabesp para a resolução do problema.
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