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O consumidor brasileiro
precisou desembolsar mais para adquirir ovos e carne bovina e suína ,
conforme aponta o novo levantamento Variações de Preços: Brasil &
Regiões, realizado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e
inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de
consumo. No período, o preço médio do ovo registrou alta de 7,7%,
saltando de R$ 0,77 em setembro para R$ 0,83. Já a carne bovina teve
incremento de 5,6% (de R$ 33,38 para R$ 35,24), enquanto a proteína
suína subiu 5,3% (R$ 16,61 para R$ 17,49).
O grupo Alimentação e Bebidas, no qual está incluído as carnes,
apresentou alta de 1,06% em outubro, impulsionado pelo aumento dos
preços da alimentação no domicílio, que passou de 0,56% em setembro para
1,22% em outubro, com alta de 5,81% nos preços das carnes em geral. Esta
foi a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020, quando a
majoração chegou a 6,54%. Em alta em todo o Brasil, o preço da carne
bovina tem assustado os consumidores nos açougues e supermercados.
Com um aumento significativo e acima da inflação, o
item está exercendo um peso cada vez maior no orçamento familiar.
Recentemente, o valor do quilo da carne atingiu recorde, levando os
consumidores a buscarem alternativas para economizar.
Nos últimos quatro anos, esse é o maior aumento registrado para a carne.
Entre os cortes que mais passaram a pesar no bolso do consumidor, os
destaques são o acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e
alcatra (5,79%). Em Nova Friburgo o preço desses cortes também
dispararam e são encontrados em média a partir de R$ 29,99, R$ 24,90, R$
47,90 e R$ 42,99, respetivamente.
Produtos como o óleo e o frango também registraram elevações no preço de
4,7% e 3,3%, respectivamente. Mas o produto que mais pesou no bolso dos
brasileiros nesta reta final de 2024 foi o café, tanto em pó como em
grãos. O produto teve alta de 36,3%, passando de R$ 36,89 em dezembro de
2023 para R$ 50,30 no último monitoramento. Em segundo lugar, aparece o
leite UHT (25,0%), seguido por ovos (19,7%), refrigerantes (17,5%) e
queijos (17,0%).
Fonte: Revista Oeste/ Band.com/ avozdaserra.com.br
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