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Jornal Rede Metrópole Litoral: 24/03/2023          

 

A CPMI DO DIA 8 DE JANEIRO



 
   

     A revelação de imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto mostrando que integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) podem ter sido negligentes, ou até mesmo colaborativos, com manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto em 8 de janeiro deram novo fôlego para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar a responsabilidade pelos atos, na invasão das sedes dos Três Poderes. A previsão é que a comissão seja instalada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na quarta-feira (26/04), pois já há assinaturas suficientes de deputados e senadores para sua realização.

 

       O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi à Câmara dos Deputados na terça-feira (18), para encontrar líderes das federações e partidos de esquerda, após o adiamento da leitura do requerimento de abertura da CPI dos Atos Golpistas. Para o ministro, o movimento é liderado ‘por quem passou pano no dia 8 de janeiro’ e não busca realizar uma investigação séria sobre a invasão que destruiu a sede dos Três Poderes, em Brasília.

    

     Agora, a esperada instalação da CPI, que vinha sendo defendida pela oposição, traz o risco de desviar o foco do Congresso de pautas importantes para o Palácio do Planalto, como a aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária.
     Justamente por isso o governo vinha tentado adiar seu início, mas após a queda de Gonçalves Dias, há uma percepção de que a comissão será necessária para combater a narrativa de alguns parlamentares, de que o governo não teria protegido adequadamente o Palácio do Planalto para, supostamente, facilitar a atuação dos invasores.

 

 
 

    

PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA LULA


     Um grupo de 33 deputados já havia apresentado na 4ª feira (29/3) um pedido de impeachment contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Jornal Poder360, os deputados acusam o presidente dos seguintes crimes de responsabilidade:

 

1) Ameaça à autoridade do Legislativo; Lula disse querer “foder” o então juiz da Lava Jato Sergio Moro enquanto esteve preso;

2) Ataque às instituições de combate à corrupção; Lula disse que a operação que tentou matar autoridades, incluindo Moro, seria uma “armação” do senador;

3) Ingovernabilidade; Os deputados alegam que o comportamento do presidente causa “instabilidade” ao país.

     “O contexto geral de ameaça às autoridades, ataques às instituições e geração de um cenário de ingovernabilidade pelo atual Presidente da República causa instabilidade e coloca toda a nação e a sociedade brasileira em risco”, afirmam os autores em trecho do texto.

    

    

     Políticos ligados ao PSDB e que integram o bloco de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional consultaram, de acordo com a coluna “Último Segundo”, do Portal “IG”, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sobre um pedido de impeachment do chefe do Executivo. De acordo com o texto, os ex-colegas de Alckmin queriam saber se ele “toparia assumir o país em caso de afastamento de Lula”.

     O ex-governador de São Paulo, por sua vez, teria colocado um ponto final no assunto. “O presidente é o Lula”. Ainda conforme a coluna “Último Segundo”, um tucano chegou a confirmar o diálogo, mas negou que o PSDB tenha interesse na abertura de um processo de impeachment contra Lula. “Foi uma conversa informal em que os deputados brincavam”, relatou.

     Ao que segue, aparentemente muita coisa ainda acontecerá neste já fragilizado governo de Luís Inácio Lula da Silva.

    

 

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Homem de confiança de Lula:

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