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Em Pinóquio de Guillermo Del
Toro, não faltam opiniões e pontos de vista. Nesta versão do clássico de
Carlo Collodi (1826-1890), até o fascismo é mencionado - de qualquer
forma, tirando as idéias e enredo fortes, o filme, produzido em
Stop-Motion encanta e impressiona com uma história extremamente
emocionante e forte e uma fotografia de tirar o fôlego.
Del Toro e Patrick McHale
colocam neste filme de 117 minutos, passado na Itália da Segunda Guerra
Mundial, um dilema que abrange ter a vida eterna e salvar uma pessoa
que se ama. Cria um conflito entre compreender que a vida é passageira,
trazendo à mente dos telespectadores o medo de saber que tudo passa
nesta vida, e a oportunidade de ter uma vida extremamente longa,
lembrando à todos que o importante é o amor e aproveitar cada momento
como se fosse o último - tanto também porque ninguém nunca sabe quando
nossas vidas podem ser interrompidas.
Com uma
excelente carreira, o cineasta mexicano Guillermo Del Toro costuma
misturar horror e fantasia com muita paixão. A mistura destes elementos
enriquecem o tema da busca pela humanidade do boneco de madeira.
Provando
que os clássicos ainda podem emocionar e comover, a obra de Del Toro
coloca no bolso outras produções, como o lamentável
Pinóquio live-action da
Disney e uma outra produção russa:
Pinocchio: O Menino de Madeira.
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