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Jornal Rede Metrópole Litoral: 05/11/2023

MADURO ACUSA ISRAEL DE GENOCÍDIO.



 
   

 
 

    

     O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse no dia (9. out. 2023) que Israel está cometendo um "genocídio" contra os palestinos na Faixa de Gaza, e que está ao lado do povo Palestino e em defesa da paz.

     O ditador se pronunciou, em seu programa de televisão "Com Maduro Mais", sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Na "aula magna", o mandatário citou até Jesus e voltou a apelar para o seu velho discurso anti-imperialista.

     Além dos países e braços partidários que estão agora, revelando seu apoio ao grupo terrorista, o grupo palestino Hamas, tem no Irã seu principal apoiador. Teerã fornece armas, treinamento e financiamento a seus membros. O Hamas também recebe recursos do Catar, de expatriados palestinos e de doadores privados no Golfo Pérsico, além de instituições islâmicas.

     O Irã fornece atualmente cerca de US$ 100 milhões anuais ao Hamas e a outros grupos militantes palestinos, segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores do Irã descreveu o ataque do Hamas à Israel, como um "ato de autodefesa" e pediu aos países muçulmanos que apoiassem os direitos dos palestinos.

     O Irã e o Hamas também se opõem firmemente à perspectiva crescente de um acordo de paz histórico entre Israel e a Arábia Saudita — algo que tem grandes chances de não acontecer se a resposta militar de Israel aos ataques provocar revolta generalizada no mundo árabe.

     O Catar abriga o escritório político do Hamas e envia recursos a Gaza da ordem de US$ 360 milhões por ano. Segundo reportagem do jornal israelense Times of Israel, "desde 2018 o Catar tem fornecido periodicamente milhões de dólares em dinheiro aos governantes do Hamas em Gaza para pagar o combustível da central elétrica do território...".

     Algumas figuras importantes do Hamas também operam supostamente nos escritórios do grupo na Turquia. O apoio turco ao Hamas aumentou após a ascensão do presidente Recep Tayyip Erdogan ao poder em 2002. Embora insista que apenas apóia o Hamas politicamente, a Turquia foi acusada de financiar atos extremistas do Hamas por meio de recursos desviados da Agência Turca de Cooperação e Coordenação.

     Historicamente, os expatriados palestinos e os doadores privados no Golfo Pérsico forneceram grande parte do financiamento ao grupo. Além disso, algumas instituições de caridade islâmicas no Ocidente canalizaram dinheiro para grupos de serviços sociais apoiados pelo Hamas, provocando o congelamento de ativos pelo Tesouro dos EUA.

     O Egito começou a permitir que alguns bens comerciais entrassem em Gaza através da sua passagem fronteiriça de Rafah em 2018. Em 2021, o Hamas teria arrecadado mais de US$ 12 milhões por mês de impostos sobre produtos egípcios importados para Gaza.

     O presidente da Rússia, Vladimir Putin declarou apoio ao Hamas e disse que " - O conflito ilustra o fracasso da política dos Estados Unidos na região". De acordo com ele, Washington "sempre ignorou os interesses fundamentais do povo palestino".

     O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, durante uma videoconferência com o chefe da assessoria internacional da Presidência da República do Brasil, Celso Amorim, ocorrida na sexta (13) pelo Ministério das Relações Exteriores da China afirma, declarou que “não foi feita justiça” a palestinos e se diz do lado da “equidade” em conflito. O embaixador de Israel na China, Rafi Harpaz, expressou “profunda decepção” com as declarações do representante chinês.

 

Fonte: O Antagonista/ BBC/ CNN

 

 

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