O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse no dia (9. out. 2023)
que Israel está cometendo um "genocídio" contra os palestinos na Faixa
de Gaza, e que está ao lado do povo Palestino e em defesa da paz.
O
ditador se pronunciou, em seu programa de televisão "Com Maduro Mais",
sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Na "aula
magna", o mandatário citou até Jesus e voltou a apelar para o seu velho
discurso anti-imperialista.
Além
dos países e braços partidários que estão agora, revelando seu apoio ao
grupo terrorista, o grupo palestino Hamas, tem no Irã seu principal
apoiador. Teerã fornece armas, treinamento e financiamento a seus
membros. O Hamas também recebe recursos do Catar, de expatriados
palestinos e de doadores privados no Golfo Pérsico, além de instituições
islâmicas.
O
Irã fornece atualmente cerca de US$ 100 milhões anuais ao Hamas e a
outros grupos militantes palestinos, segundo o Departamento de Estado
dos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores do Irã
descreveu o ataque do Hamas à Israel, como um "ato de autodefesa" e
pediu aos países muçulmanos que apoiassem os direitos dos palestinos.
O
Irã e o Hamas também se opõem firmemente à perspectiva crescente de um
acordo de paz histórico entre Israel e a Arábia Saudita — algo que tem
grandes chances de não acontecer se a resposta militar de Israel aos
ataques provocar revolta generalizada no mundo árabe.
O
Catar abriga o escritório político do Hamas e envia recursos a Gaza da
ordem de US$ 360 milhões por ano. Segundo reportagem do jornal
israelense Times of Israel, "desde 2018 o Catar tem fornecido
periodicamente milhões de dólares em dinheiro aos governantes do Hamas
em Gaza para pagar o combustível da central elétrica do território...".
Algumas figuras importantes do Hamas também operam supostamente nos
escritórios do grupo na Turquia. O apoio turco ao Hamas aumentou após a
ascensão do presidente Recep Tayyip Erdogan ao poder em 2002. Embora
insista que apenas apóia o Hamas politicamente, a Turquia foi acusada de
financiar atos extremistas do Hamas por meio de recursos desviados da
Agência Turca de Cooperação e Coordenação.
Historicamente, os expatriados palestinos e os doadores privados no
Golfo Pérsico forneceram grande parte do financiamento ao grupo. Além
disso, algumas instituições de caridade islâmicas no Ocidente
canalizaram dinheiro para grupos de serviços sociais apoiados pelo
Hamas, provocando o congelamento de ativos pelo Tesouro dos EUA.
O
Egito começou a permitir que alguns bens comerciais entrassem em Gaza
através da sua passagem fronteiriça de Rafah em 2018. Em 2021, o Hamas
teria arrecadado mais de US$ 12 milhões por mês de impostos sobre
produtos egípcios importados para Gaza.
O
presidente da Rússia, Vladimir Putin declarou apoio ao Hamas e disse que
" - O conflito ilustra o fracasso da política dos Estados Unidos na
região". De acordo com ele, Washington "sempre ignorou os interesses
fundamentais do povo palestino".
O
ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, durante uma
videoconferência com o chefe da assessoria internacional da Presidência
da República do Brasil, Celso Amorim, ocorrida na sexta (13) pelo
Ministério das Relações Exteriores da China afirma, declarou que “não
foi feita justiça” a palestinos e se diz do lado da “equidade” em
conflito. O embaixador de Israel na China, Rafi Harpaz, expressou
“profunda decepção” com as declarações do representante chinês.
Fonte: O Antagonista/ BBC/ CNN
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