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Após
relatar aos alunos suas experiências como garota de programa travesti,
um professor foi afastado das atividades escolares. O caso ocorreu
durante aula, em uma escola estadual de Assis, interior de São Paulo.
A
Secretaria Estadual de Educação disse que foi aberta uma comissão para
apurar o caso. O docente é do segundo ciclo do ensino fundamental.
Nessas aulas, os estudantes têm menos de 14 anos de idade e uma gravação
registrou a declaração do professor.
– O
salário de professor é muito baixo, e a renda extra que eu faço como
"Fabíola", eu ganho muito mais do que como professor, porque eu tenho
vários clientes. Eu não, a "Fabíola" tem vários clientes.
Não fique
chocado. Você nunca teve um professor que é travesti à noite? –
questionou o docente.
As
declarações permanecem ao ponto de chegarem o nível do professor ameaçar
as crianças: – Alguém aqui tem algum problema com travesti? Porque, se
tiver, a gente resolve na gilete – falou.
No
áudio, o homem detalha os trabalhos e afirma que faz programa
“tanto com
meninos quanto com meninas”. Ele disse ainda que deixaria os alunos
“matarem a curiosidade a respeito da travesti” e que eles podiam
perguntar o que quisessem.
– A
"Fabíola" é flexível… Depende do cliente. Se o cliente quiser que a
"Fabíola" seja passiva, vai ter que pagar mais. O programa completo,
onde a "Fabíola" faz barba, cabelo e bigode, que é o termo para “faz
tudo”, chupa, come, dá, beija, faz tudo, é R$ 300 para passar no máximo
uma hora e meia com a pessoa – relatou o professor.
Fonte: Revista Oeste, Gazeta do Povo, G1
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