Guarujá há anos espera uma solução definitiva para o problema da falta
de água, sem resultados práticos. Os mananciais dos rios Jurubatuba e
Jurubatuba-Mirim não têm mais capacidade em suprir a população. Os dois
rios que abastecem Guarujá dependem das chuvas na região de Taiçupeba,
que fica perto de Mogi das Cruzes.
Com
323 mil habitantes, além dos turistas que a visitam o ano inteiro,
Guarujá passa por crises de abastecimento provocadas pela inexistência
de um sistema de armazenamento eficaz. Desta forma, as faltas de água
são recorrentes. Muitos moradores da cidade tem reclamado da falta, que
em alguns bairros, acontece por vezes, dois ou três dias consecutivos.
A
prefeitura cobra da Sabesp a implantação do reservatório na antiga Cava
da Pedreira, medida indicada pela estatal como a solução definitiva para
o problema, uma vez que garantiria a capacidade de armazenamento de 3
bilhões de litros de água. O uso da cava depende de licença ambiental.
Enquanto as soluções esbarram nas burocracias, a população vive durante
todo o ano, sofrendo frequentemente com as faltas de água, que em outros
casos, quando não falta, chega fraca, sem pressão, escura e com
resíduos.
A
equipe do Jornal Rede Metrópole Litoral entrou em contato com o
atendimento da Sabesp, e até o momento da veiculação desta reportagem,
não tinha recebido nenhuma resposta da estatal.