As
contas do governo central tiveram um rombo de R$
104,6 bilhões nos primeiros oito meses deste ano. Trata-se do
pior resultado nessa comparação para um primeiro
ano de mandato presidencial, segundo dados do Tesouro Nacional.
O déficit indica que o governo gastou mais do que
arrecadou no período. Em seus dois primeiros mandatos, o
presidente Lula (PT) entregou um saldo positivo nas contas nos oito
primeiros meses. A conjuntura econômica atual, porém, é bastante
distinta da observada naquela época.
O país já vem de um histórico de rombos nas contas
desde 2014, quando a presidente era Dilma Rousseff (PT). A única exceção
foi em 2022, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro entregou um
superávit em seu último ano de mandato.
Antes de assumir, Lula precisou negociar com o Congresso, a aprovação de
uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), para elevar os gastos em
até R$ 168 bilhões neste ano, com o objetivo de garantir as políticas
sociais como o Bolsa Família e outras ações básicas.
Após garantir o espaço para os gastos, o ministro
Fernando Haddad vem tentando promover o que ele chama de recomposição da
base fiscal do Estado, com medidas inúmeras para elevar a
arrecadação; porém as medidas tem sido insatisfatórias, tanto que
em agosto, por exemplo, a arrecadação teve a
terceira queda seguida, em comparação ao mesmo período de 2022.
Fonte: folha.uol.com.br
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