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Jornal Rede Metrópole Litoral: 29/05/2024

DERROTAS EM SÉRIE DO GOVERNO NESTA TERÇA, (28/05).



 
 

    

 

     A sessão do Congresso Nacional desta terça-feira, 28, foi marcada por derrotas em série do Palácio do Planalto. De uma só vez, foi derrubado o veto do presidente Lula à saidinha de presos e a articulação política do governo federal não conseguiu derrubar o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro ao dispositivo que criminalizava o disparo de fake news durante as eleições.

     Mas as derrotas não ficaram por aí. O governo federal também não conseguiu manter o veto à Lei de Diretrizes Orçamentárias que proibia o repasse de recursos públicos a movimentos sociais como o MST ou para a realização de cirurgias de mudança de sexo em crianças.

     No caso específico da lei das saidinhas, foram 314 votos a favor da derrubada do veto na Câmara e 52 no Senado. Houve, inclusive, adesão de partidos que compõe a base governista como o MDB e o PSD. Um voto, no entanto, chamou a atenção. A deputada Maria do Rosário (PT) votou pela derrubada do veto das saidinhas de presos. Ela não se pronunciou sobre o tema até o momento.

     Essa não foi a única derrota do governo Lula na sessão do Congresso desta terça. Mais cedo, os deputados mantiveram o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro que retirou o trecho sobre fake news do texto que substituiu a Lei de Segurança Nacional (LSN). O trecho vetado pelo ex-presidente previa criminalização da disseminação em massa de “fatos inverídicos” durante as eleições. As penas iriam de 1 a 5 anos de cadeia, além de multa.

     O veto foi mantido pela votação dos deputados. Foram 139 votos para derrubá-lo, e 317 para mantê-lo. Para derrubar o veto são necessários ao menos 257 votos dos deputados. Após a manutenção do veto, deputados de oposição gritaram: “Lula, ladrão… seu lugar é na prisão”.

     A terceira grande derrota do governo Lula na sessão do Congresso foi durante a análise de um dispositivo da LDO que proibia o financiamento de movimentos sociais que incentivem “invasão ou ocupação de propriedades rurais” ou ações que busquem “diminuir ou extinguir o conceito de família tradicional.” Esse dispositivo foi incluído na LDO pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente da República. O trecho foi barrado por Lula. Na sessão do Congresso, entretanto, os parlamentares reincluíram esse trecho na LDO com o apoio de 339 deputados e de 47 senadores.

     Na comparação com os últimos levantamentos, o que se traduz em estabilidade dos índices de popularidade do atual governo, Lula tinha, em março deste ano, 47% de aprovação e 45% de reprovação, porém os números mudaram e agora ele segue com 45% de aprovação contra 47% de reprovação.

 

    

Fonte: O Antagonista e Carta Capital

 

 

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Segue inelegível:

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou recurso de Bolsonaro, que permanece inelegível por 8 anos. É mantida também a multa de sua chapa da campanha de 2022, que está no valor de R$ 425 Mil.

 
   
 

 

STF anula acusações contra Odebrecht:

Dias Toffoli, ministro do STF,  concluiu que as condenações advindas da Operação Lava Jato foram feitas à partir de medidas arbitrárias.

 

 

    

 

 
   

 

 

 

 


 

 
 

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