Guarujá passou a contar com o novo sistema de alerta remoto do Governo
de São Paulo para emergências durante eventos climáticos extremos.
A sirene de Guarujá é a segunda em funcionamento
por meio da modernização de procedimentos determinada pelo governador
Tarcísio de Freitas. O primeiro sistema de alerta já está em
atividade no município de São Sebastião, no Litoral Norte, e uma
terceira sirene será instalada até fevereiro em Franco da Rocha, na
Grande São Paulo.
instalada no Morro da Barreira do João
Guarda, no Guarujá, a sirene é fruto do investimento de R$ 2,4 milhões
em equipamentos e instalação de torres de transmissão e o objetivo do
novo sistema de sirenes é proteger vidas sempre que houver riscos
decorrentes de temporais.
Outra iniciativa é a distribuição de material educativo para informar os
moradores sobre testes e funcionamento dos novos equipamentos. O Morro
da Barreira do João Guarda foi escolhido após análise técnica com base
em riscos e estatísticas de acidentes geológicos. A simulação será feita
nas proximidades da escola municipal Sérgio Pereira Rodrigues.
Junto com a sirene, a comunidade terá acesso ao
Mapa Comunitário de Risco, cartilha que aponta os problemas relacionados
ao clima e uso do solo na região e oferece dicas e orientações sobre o
que fazer diante de um deslizamento de terra. As ruas do bairro
vão receber placas de sinalização indicando rotas de fuga, áreas
sujeitas a erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos
emergenciais. A comunidade também vai receber um Núcleo Comunitário de
Proteção e Defesa Civil, com a participação dos moradores e integração
direta com os agentes.
A
sirene pode ser acionada à distância pela Central de Comando e Controle
do Município ou de forma manual, no próprio ponto de instalação
inclusive por moradores que integram o Núcleo Comunitário de Defesa
Civil. Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é
alternado com mensagens de voz com orientações de alerta para os
moradores.