Terroristas do Hamas, acompanhados por milicianos da Jihad Islâmica e
das Brigadas Mujahideen, entregaram nesta quinta-feira (20) em Khan
Younis, no sul da Faixa de Gaza, os corpos de quatro reféns israelenses
à Cruz Vermelha, após exibirem seus caixões.
Eles colocaram os caixões pretos em um palco, com os nomes de Shiri
Silberman, mulher de ascendência peruana e argentina capturada em 7 de
outubro de 2023, aos 32 anos, e de seus filhos, Ariel e Kfir Bibas, com
4 anos e outro com 9 meses, respectivamente, assim como de Oded Lifshitz,
que tinha 83 anos quando foi sequestrado.
Os terroristas aproveitaram o momento no
palco, ao lado dos reféns mortos, para fazer uma propaganda com uma
faixa que dizia "O criminoso
de guerra Netanyahu e seu Exército nazista os mataram com mísseis de
aviões sionistas", ao lado de uma imagem do
premiê israelense, Benjamin Netanyahu, alterada com presas e manchas de
sangue nos rostos dos quatro falecidos.
Também foram exibidas as carcaças de
dois mísseis com a inscrição
"Eles nos mataram com bombas americanas" em
inglês, dispostas em frente a uma mesa onde um funcionário da Cruz
Vermelha assinou os documentos de entrega ao lado de um miliciano do
Hamas, segundo foi possível ver na transmissão ao vivo da emissora Al
Jazeera.
As equipes da Cruz Vermelha prepararam biombos
e suportes de madeira para tentar introduzir os caixões de forma
discreta em suas vans, uma para cada falecido. O primeiro caixão que
receberam tinha a foto de Shiri Silberman, seguido por um segundo com a
foto de Kfir Bibas, um terceiro com a foto de seu irmão Ariel e,
finalmente, o quarto com a foto de Liftshitz.
Antes
de carregá-los, os funcionários da Cruz Vermelha cobriram cada caixão
com um lençol branco. O ponto de transferência foi uma esplanada em Beni
Suhaila, no leste da cidade de Khan Younis. Centenas de moradores de
Gaza se reuniram na esplanada para assistir à transferência, alguns do
alto dos prédios em ruínas ao redor, enquanto outros estavam sentados em
cadeiras colocadas pelas milícias.
Em sua
declaração enquanto ocorria a entrega dos reféns mortos, as Brigadas Al
Qassam, braço armado do Hamas, reiterou sua alegação de que tanto os
Bibas quanto Lifshitz foram mortos em bombardeios do Exército israelense
contra os locais onde estavam detidos.
Os
corpos dos reféns ainda passarão por um processo de identificação no
instituto forense de Abu Kabir, no centro de Israel.
Fonte: aloalobahia.com/ wikipedia.com
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