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A
cerimônia de caráter cristão acontecerá dia 6 de maio; rei Charles III
será coroado junto com Camilla, na presença de vários líderes
estrangeiros, membros da família real e populares. O público que
assistir à coroação do rei Charles 3° será convidado a se juntar a um
"coro de milhões" para jurar lealdade ao rei e a seus herdeiros, dizem
os organizadores.
O compromisso público é uma das várias mudanças
significativas na cerimônia que atravessa séculos, e que será realizada
na Abadia de Westminster, em Londres. Esta coroação também será a
primeira a incorporar outras línguas faladas no Reino Unido, com um hino
que será cantado em galês, gaélico escocês e gaélico irlandês.
Apesar das mudanças destinadas a contemplar outras religiões, os três
juramentos que o rei fará e que formarão o cerne da cerimônia permanecem
inalterados, incluindo a promessa de manutenção da "religião
protestante". O líder da Igreja Anglicana disse que "reconheceria e
celebraria a tradição" ao mesmo tempo que contemplaria "novos elementos
que refletem a diversidade de nossa sociedade contemporânea".
Os
convites foram enviados para cerca de 2 mil pessoas e como em muitos
eventos, a família geralmente vem em primeiro lugar, e muitos
integrantes da família do rei Charles e de Camilla devem comparecer.
O
príncipe William e Kate, o príncipe e a princesa de Gales, estarão
presentes, assim como dois dos irmãos do rei, Anne, princesa real, e
Edward, duque de Edimburgo. Depois de muita especulação, o príncipe
Harry confirmou que compareceria, mas sem a presença de sua esposa,
Meghan. A coroação coincide com o quarto aniversário do filho do casal,
o príncipe Archie.
Os netos do rei Charles e de Camilla estarão presentes,
alguns deles participando da cerimônia. O príncipe George, filho do
príncipe William e Kate e segundo na linha de sucessão ao trono, será um
dos vários "pajens de honra".
Figuras políticas importantes e líderes mundiais também estarão entre os
2 mil participantes.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, deve
comparecer, ao lado de ministros e colegas da Câmara dos Lordes, e,
segundo informações disponíveis até o momento, ex-primeiros-ministros do
Reino Unido, como Liz Truss e Tony Blair, estarão lá, assim como o novo
primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), está com a viagem a Londres marcada. Também estará presente o
presidente da França, Emmanuel Macron. O presidente dos Estados Unidos,
Joe Biden, disse ao rei Charles que não compareceria à coroação, durante
um telefonema em abril, mas confirmou que a primeira-dama, Jill Biden,
participaria.
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