A região central de
São Paulo enfrenta
enormes problemas sociais e econômicos. Uma das maiores causas do
problema é a chamada "cracolândia"; que é um lugar específico onde se
aglomeram moradores de rua e viciados em drogas, e que teve início nos
anos 90.
Tráfico de drogas em plena luz do dia,
furto, roubos, agressões, vandalismo, depredações... são apenas alguns
dos delitos cometidos pelos dependentes químicos que se aglomeram,
dentre os quais encontram-se, mulheres grávidas e até crianças e adolescentes.
Mesmo sendo um problema que se arrasta por décadas,
a piora é constante; nos últimos anos os moradores e comerciantes da
região vêm contemplando a degradação constante da região central.
Lojas sendo invadidas durante a noite, vandalizadas e furtadas, pessoas
sendo assaltadas e agredidas durante o dia pelos
viciados que buscam qualquer objeto que possam converter em
dinheiro para comprarem substâncias
entorpecentes.
A
reportagem do Jornal Rede Metrópole Litoral esteve
no local e fez imagens da aglomeração de viciados e de várias
lojas e comércios fechados, sem movimento algum... o centro está cheio
de militares que fazem incursões à todo o momento para evitar
aglomerações e brigas. Ao conversar com comerciantes locais, que não
quiseram gravar entrevistas, todos afirmam as mesmas coisas
- que a região, antes extremamente movimentada,
tem se tornado em deserto, de uns anos para cá, devido a violência no
local.
No
dia 09/08 aconteceu uma manifestação dos
moradores e comerciantes da Rua Santa Efigênia
e arredores, em busca da resolução dos problemas relacionados à "cracolândia"
e também reivindicam a revitalização da região
central da cidade.
Parece que o Poder Público ainda vai ter muito o que esquentar a cabeça,
enquanto hesita em criminalizar os viciados que
cometem vários delitos, e esbarra na pressão das Ong's que
impedem que incursões mais enérgicas e eficazes sejam executadas na
região. Infelizmente, enquanto viciados, vândalos e criminosos ficam
pelas ruas do centro da cidade, nós, os cidadãos de bem, andamos pelo
centro temendo o pior, ou simplesmente não vamos ao comércio da região,
que antes era extremamente movimentado e próspero e agora está entregue
à criminalidade e vandalismo, condenando os comerciantes locais à
falência, quase que iminente.