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A Prefeitura de Guarujá possui uma estratégia
inusitada e exitosa, para combater a proliferação do mosquito Aedes
aegypti na Cidade. É que os agentes de controle e combate às
endemias da Secretaria Municipal de Saúde utilizam pequenos peixes, em
locais com grande quantidade e acúmulo de água. O objetivo é evitar que
as larvas se desenvolvam e se transformem no mosquito transmissor das
arboviroses.
Trata-se da espécie Poecilia
Reticulata, popularmente conhecidos como ”barrigudinhos”. Por se
alimentarem predominantemente por larvas do mosquito, esses peixinhos
são escolhidos para essas ações por serem mais resistentes a variações
de temperatura e à poluição orgânica da água. Com eles, as equipes de
Vigilância em Saúde alcançam uma eficácia no trabalho.
Em geral, os principais pontos escolhidos para a
colocação dessas espécies são piscinas abandonadas, obras paradas ou em
andamento, além de poços de elevador. No momento,
o Município monitora 87 desses locais. A iniciativa reforça todas
as demais estratégias de combate ao mosquito.
Dentre as vantagens de se usar os
“barriguidinhos” estão a dispensa do emprego de produtos químicos,
além da facilidade em encontrá-los, é o que explica o supervisor geral
da vigilância entomológica, Marcos Antônio Ramos.
“É um controle biológico ambiental, pois os peixes são encontrados
facilmente na natureza, em diversos córregos da Cidade. Além de eliminar
a necessidade do uso de inseticidas”, pontuou.
O seu tamanho pequeno favorece a sua movimentação em
locais estreitos devido à vegetação ou ao acúmulo de lixo. Ao serem
colocados nos reservatórios, os peixes se reproduzem rapidamente e vão
sendo acompanhados pelos agentes de vigilância em saúde.
Fonte: prefeitura de Guarujá
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