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O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na
terça-feira (25), que apenas organizações policiais deveriam ter
locais para a prática de tiros. Lula pediu ao ministro da Justiça e
Segurança Pública, Flávio Dino, para fechar “quase
todos” os clubes de tiro do país.
Na
semana passada foi assinado um decreto que visa o controle responsável
das armas. “Tinha uma confusão, pode utilizar
arma, pode liberar CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). Eu
acho que nós temos que ter claro o seguinte: por que o cidadão quer uma
pistola 9 mm? Por que ele quer? O que ele vai fazer com essa arma? Fazer
coleção? Vai brincar de dar tiro? Porque no fundo, no fundo, esse
decreto de liberação de arma que o presidente anterior fez era para
agradar o crime organizado, porque quem consegue comprar é o crime
organizado e gente que tem dinheiro”, argumentou Lula.
A
principal mudança para o controle de armamentos foi a
redução de armas e munições acessíveis a civis,
incluindo CACs registrados. Também restabelece a
distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança e as armas
acessíveis a cidadãos comuns. Não é mais permitido que caçadores,
atiradores e colecionadores transitem com armas municiadas.
"É organização policial que tem que ter lugar para
atirar, para treinar tiro. Não é a sociedade brasileira. Nós não estamos
preparando uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe, 'sifu'. Nós
não", continuou afirmando.
Houve, ainda, redução da validade dos registros de
armas de fogo e está prevista a migração progressiva da
competência de fiscalização das atividades que envolvem armamento, do
Exército para a Polícia Federal. “Pobre
trabalhador não está conseguindo comprar comida, não está conseguindo
comprar o material escolar do seu filho, não está conseguindo colocar um
brinquedo que o moleque precisa no Natal. Então como é que as pessoas
que trabalham vão comprar fuzil?” - finalizou Lula.
Fonte: Agência Brasil
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