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        Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) 
        emitiu na terça-feira (13) uma nota repudiando o desfile da escola de 
        samba Vai-Vai durante os desfiles de Carnaval em São Paulo. O enredo do 
        Vai-Vai, em homenagem ao Hip-Hop, gerou críticas após a ala
        "Sobrevivendo no Inferno", álbum dos Racionais MC 
        de 1997, mostrar uma tropa de choque com chifres e asas 
        avermelhadas, como demônios. 
            
        A polícia de São Paulo investiga também a 
        participação de um integrante do PCC no desfile da escola de samba 
        Vai-Vai em 2022. De acordo com a polícia, Luiz Roberto Marcondes Machado 
        teria emprestado R$ 300 mil reais para a escola. O ex-diretor da 
        Vai-Vai é apontado como cabeça do PCC pela Polícia Civil. Entre os 
        processos de lavagem de dinheiro, um estaria ligado à compra do terreno 
        da nova sede da escola. Os documentos da polícia mostram que o 
        investigado tem passagens e ficou preso por 10 anos.  
            
        A Vai-Vai, por nota, confirmou o empréstimo feito 
        em 2022 e disse que essa ação é respaldada pelo estatuto da escola e 
        tudo foi feito dentro da lei. Em nota, o sindicato dos delegados 
        disse que a Vai-Vai tratou com escárnio a figura dos agentes.
        O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, 
        Guilerme Boulos do PSOL, desfilou na Vai-Vai. A escola disse que 
        não teve intenção de promover qualquer tipo de ataque ou provocação aos 
        policiais. 
            
        Fundada em 1930 e detentora de 15 títulos, a 
        escola teria virado “reduto” com recursos oriundos do crime organizado.
        O destaque vai para o Primeiro Comando da Capital (PCC), apontado 
        nas investigações como um dos principais financiadores do grupo. 
         
             A 
        escola de samba nega qualquer tipo de envolvimento ou financiamento de 
        criminosos, mas a apuração policial indica que o 
        elo entre a Vai-Vai e a organização criminosa ocorreria a partir do 
        ex-diretor financeiro e atual conselheiro, Luiz Roberto Machado de 
        Barros, o Beto da Bela Vista, apontado como próximo da facção. 
             
        Pelas denúncias, Beto Bela Vista também aparece em relatórios do 
        Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) suspeito de 
        lavagem de dinheiro, ao lado de outros membros da família. 
            
         
          
        Fonte: Band Uol.com/ Revista Oeste 
          
          
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