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GUERRA NA UCRÂNIA



 

 
 

Após três meses de guerra na Ucrânia, começam a ficar evidentes os indícios de ações realizadas por guerrilheiros ucranianos em cidades invadidas pelos russos. Quanto mais o conflito se estender, as ações de guerrilha vão ocorrer em paralelo à guerra de alta intensidade entre exércitos.

 

 
 

   A Rússia abandonou atualmente seu ataque à capital Kiev e tenta consolidar o controle da região industrial oriental de Donbass.

   Milhares de soldados promovem ataques de três çados na tentativa de cercar as forças ucranianas em Sievierodonetsk e Lysychansk. Caso as duas cidades ao longo do rio Siverskiy Donets caiam, quase toda a província de Luhansk, em Donbass, estaria sob controle russo.

 

EFEITOS PARA A ECONOMIA DO BRASIL


 

Rússia e Bielorrússia respondem por 30,5% das exportações de fertilizantes potássicos e o Brasil é o maior importador mundial não apenas do total de fertilizantes como de cada um deles (nitrogenados, fosfatados e potássicos), seguido por EUA, Índia e China.

    Mais da metade dos produtos russos adquiridos pelo Brasil são fertilizantes potássicos, nitrogenados e compostos, que correspondem a 22,9%, 17,5% e 16,5% do total, respectivamente. Portanto, o Brasil enfrentaria dificuldades para substituir a oferta daqueles dois países por outros fornecedores, dado o seu peso na balança comercial entre os países.

   De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), os estoques disponíveis em março deste ano devem durar até junho. Certamente, não será fácil para o Brasil substituir os fornecedores a tempo do plantio que se iniciará no segundo semestre, dado o peso do país nas importações totais desse produto e a forte dependência de Rússia e Bielorrússia. Isso pode não apenas afetar preços como reduzir significativamente a safra dos próximos anos em alguns produtos, tanto pela redução da área plantada como da produtividade.

   Já as exportações brasileiras podem ser afetadas, principalmente no mercado de trigo. Ucrânia, Rússia e Brasil são grandes exportadores de milho, o que significa pressão sobre a oferta brasileira em um cenário de interrupção dos envios dos dois países envolvidos na guerra. A safra brasileira de milho deste ano, apesar da quebra da produção no sul do país, deverá ficar quase 30% acima da safra anterior, anormalmente baixa, e o país pode alcançar o mercado chinês nas importações do cereal.

   Apesar de ser grande parceiro da China em diversos produtos agrícolas, o Brasil não exporta milho para a China, enquanto a Ucrânia foi seu maior fornecedor, responsável por 67,72% do abastecimento chinês entre 2016 a 2020. É possível também que o país possa se beneficiar por uma alta dos preços do produto, pela escassez de oferta.

   Na iminência da ameaça à segurança alimentar dos países que dependem das exportações da Ucrânia e Rússia, abre-se uma interessante janela de oportunidade aos produtos brasileiros, como alternativa para amenizar a falta de suprimentos. Por outro lado, o aumento da participação brasileira nos mercados internacionais de soja e milho podem representar um problema de abastecimento interno, com pressões inflacionárias sobre os preços dos alimentos, que já apresentam tendência de alta no mercado nacional. Vale lembrar que o preço do milho é decisivo para a formação dos preços de carnes de suínos e frangos.

 

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