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               A 
        proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional 
        foi aprovada na quinta, (6),
         e deve gerar mudanças na 
        cobrança de impostos sobre itens da cesta básica. Além de alterações de 
        impostos nos produtos de consumo, texto aprovado também afetará sobre 
        renda e patrimônio.     
        No caso do IPVA, por exemplo, para Jatinhos, iates 
        e lanchas, que atualmente não pagam tributos, iniciarão cobranças e há 
        também a possibilidade de imposto progressivo de acordo com o impacto do 
        veículo no ambiente.      
        No caso do IPTU, haverá atualizações nas bases de cálculos dos impostos 
        por meio de decreto, o que visa atender um pedido da Confederação 
        Nacional dos Municípios (CMN). Ou seja, não haverá necessidade de que os 
        aumentos passem pelo crivo do Poder Legislativo, tornando mais fáceis as 
        oscilações nos valores dos impostos.      O 
        formato dessa cobrança ainda está sendo discutido. Para evitar o aumento 
        dos preços, o Congresso pode tratar esses itens como exceção ou, ainda, 
        criar uma “cesta básica nacional” unificada. Atualmente, cada estado 
        define a composição da sua cesta básica ao reduzir ou isentar a 
        tributação dos itens.      A 
        Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
        divulgou estudo indicando 
        que a reforma poderia aumentar, em até 60%, a carga tributária atual 
        sobre a cesta. O presidente da Abras, João Galassi, afirma que o setor é 
        favorável à reforma e considera a simplificação tributária 
        imprescindível. O estudo, diz Galassi, não tem a intenção de frear a 
        reforma, mas agregar informações ao debate e evitar que as mudanças 
        prejudiquem a população de baixa renda.      O 
        presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na quarta 
        (5), que a reforma tributária será votada quando houver 
        “consenso” e que 
        a proposta não pode se tornar uma “batalha política”.    
              Em 
        seu perfil no Twitter, Lira disse que sem uma mudança tributária, 
        o país 
        “não avança”. “O Brasil precisa de uma nova legislação tributária. Sem 
        ela, o país não avança. O momento é de diálogo e de acolhermos as 
        sugestões de governadores, prefeitos e da sociedade. Não vamos 
        transformar a reforma tributária numa batalha político-partidária e nem 
        aproveitá-la para ganhar uma notoriedade momentânea".     
         Fonte: Poder360/ G1     LEIA TAMBÉM 
       
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