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        A rede social X, o antigo Twitter, saiu do ar no Brasil após decisão 
        tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal 
        (STF), na sexta-feira (30/08).      Na 
        quarta-feira (28/8), Moraes havia intimado Elon Musk, a indicar um 
        representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. No caso de 
        descumprimento, a rede social seria suspensa no país. 
        Na decisão da 
        sexta, Moraes argumentou que Musk e sua rede social estariam 
        incentivando, com sua postura, discursos extremistas e antidemocráticos. 
        Além disso, estariam obstruindo a Justiça ao não seguir determinações 
        judiciais como bloqueio de contas e ao deixar de apontar um 
        representante legal no país.      O 
        ministro do STF determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) 
        tomasse as providências para o bloqueio da rede, o que o órgao disse que 
        já estaria em curso. O texto fixa ainda um prazo de até cinco dias para 
        que todos os envolvidos na operação, incluindo empresas de telefonia e 
        servidores, cumpram com o bloqueio da plataforma. Logo após a decisão;
        Elon Musk reagiu em sua conta no X. Disse que “a liberdade de expressão 
        é a base da democracia e um pseudo-juiz não eleito no Brasil está 
        destruindo-a para fins políticos”.        As 
        contas da Starlink Holding, empresa de satélites de internet, também foram afetadas pela decisão do STF. De 
        acordo com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, os valores 
        financeiros do grupo ficarão bloqueados até que Musk quite as multas 
        contra o X. Porém, na última quinta (29), Elon Musk 
        afirmou que sua empresa SpaceX irá fornecer internet de graça no Brasil 
        enquanto o bloqueio de contas não é resolvido. No seu perfil do “X”, o 
        bilionário declarou que a Starlink continuará oferecendo o serviço sem 
        custo algum para os usuários que dependem do acesso a web.      
        “Muitas escolas e hospitais remotos dependem da Starlink, da SpaceX! A 
        SpaceX fornecerá serviço de Internet aos usuários no Brasil 
        gratuitamente até que essa questão seja resolvida, pois não podemos 
        receber pagamento, mas não queremos cortar o acesso de ninguém”, 
        escreveu o empresário. Na postagem publicada no X, a Starlink declarou 
        ainda, que o entendimento de que a empresa deve ser responsabilizada é 
        infundada e será abordada legalmente. "A ordem é baseada em uma 
        determinação infundada de que a Starlink é responsável pelas multas 
        aplicadas contra o X. Ela foi emitida em segredo de justiça e sem dar à 
        Starlink qualquer um dos devidos processos legais garantidos pela 
        Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o assunto legalmente", 
        afirmou a empresa.     
         Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br/ bbc.com/ brjetss.com   LEIA TAMBÉM 
       
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