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Jornal Rede Metrópole Litoral: 16/07/2025

Fotos: Reprodução Internet

 

EX-ALIADOS E OPOSITORES DE PUTIN MORREM MISTERIOSAMENTE.



 
   

 

 
 

    

     Desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, além das baixas militares e civis em ambos os lados, a Rússia também registrou mortes de figuras de alto escalão, principalmente de oposição ao regime de Vladimir Putin, e empresários. Suicídios entre opositores do Kremlin passaram a ser um fenômeno recorrente no país. Quedas de janelas, mal súbito, suicídios acompanhados de cartas de despedida, queda de avião e mortes em prisões estão entre as circunstâncias registradas.

     O tema foi reacendido e teorias conspiratórias sobre táticas usadas pelo regime de Moscou para eliminar ameaças voltaram aos jornais de todo o mundo após a morte de três figuras ligadas ao meio político e empresarial nesta última semana.

     Ex-ministro dos Transportes da Rússia, Roman Starovoit foi encontrado morto na região metropolitana de Moscou. O falecimento aconteceu horas após ele ser demitido por Vladimir Putin. O jornal "Izvestiya", citando fonte anônima, informou que o ex-ministro teria atirado contra si mesmo. Outros veículos russos informaram que uma arma pertencente a ele foi encontrada ao lado do corpo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse, em coletiva de imprensa na terça-feira (8/7), que o governo russo está chocado com a morte de Starovoit.

     O caso, ocorrido na segunda-feira (7/7), chamou a atenção do mundo ao se somar a uma série de mortes em circunstâncias suspeitas na Rússia nos últimos anos, que envolvem autoridades governamentais, opositores de Vladimir Putin e empresários influentes. Um dos principais opositores de Vladimir Putin, Alexei Navalny morreu em fevereiro de 2024, aos 47 anos. Ele estava em uma colônia penal no Ártico. Segundo um laudo do governo russo, o político morreu de causas naturais.

     Na época de sua morte, o Serviço Penitenciário da Rússia afirmou, em um comunicado, que Navalny havia se sentido mal durante uma caminhada e perdeu a consciência. De acordo com a agência russa Tass, ele foi levado ao hospital, e socorristas tentaram reanimá-lo por 30 minutos.

     Antes de sua morte, o político já havia sido alvo de tentativas de envenenamento. Em um dos casos, ocorrido em 2020, ele chegou a ser levado às pressas para a UTI depois de passar mal em um vôo. Foi descoberto, à época, que agentes químicos haviam sido implantados em suas roupas íntimas. Em 2024, depois de sua morte na prisão, a família de Navalny acusou o governo russo de tê-lo assassinado. Os Estados Unidos e a União Européia também responsabilizaram a Rússia pela morte, mas o país negou as acusações.

     Outra vítima, Yevgeny Prigozhin morreu em agosto de 2023, após o avião em que ele estava cair perto de Moscou. Prigozhin tinha 62 anos e era amigo íntimo de Putin até poucos meses antes de morrer. Os dois romperam após o Grupo Wagner iniciar uma campanha para destituir o ministro da Defesa da Rússia em junho de 2023. O grupo Wagner, sob comando de Prigozhin, participou ativamente do conflito entre Rússia e Ucrânia, lutando ao lado das forças russas.

     As circunstâncias da morte do líder mercenário ocorreram dois meses após o rompimento com o governo Putin. Apesar do Kremlin negar qualquer envolvimento na morte de Prigozhin, autoridades ocidentais sugeriram posteriormente que ele poderia ter sido assassinado. O jornal Wall Street noticiou, em dezembro de 2023, que o aliado mais antigo de Putin, Nikolai Patrushev, havia ordenado o assassinato de Prigozhin, citando autoridades de inteligência ocidentais.

     Alexander Litvinenko foi morto em novembro de 2006, em Londres, por envenenamento, conforme determinaram as investigações das autoridades britânicas. Litvinenko trabalhou para a agência que Putin comandou na década de 1990, antes de se tornar presidente.Sua carreira incluiu atuação como agente da KGB durante o período soviético, continuando posteriormente no Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) após o fim da União Soviética. Litvinenko havia se tornado crítico do regime de Putin após deixar a Rússia.

     Ravil Maganov, presidente da companhia petrolífera russa Lukoil, faleceu aos 67 anos em setembro de 2022 após cair da janela do hospital em Moscou onde estava internado. Antes de sua morte, a Lukoil havia emitido comunicado expressando condolências às vítimas dos bombardeios na Ucrânia e solicitando o fim do conflito. A posição da Lukoil sob liderança de Maganov diferenciou-se da narrativa oficial do Kremlin sobre a operação militar na Ucrânia. Autoridades russas classificaram o incidente como acidente.

     O empresário Pavel Antov, magnata do setor alimentício e deputado regional na Rússia, foi encontrado morto em dezembro de 2022 em um hotel na Índia, poucas semanas após criticar publicamente a invasão russa à Ucrânia. Antov integrava o mesmo partido político de Putin e ocupava posição em um comitê governamental de agricultura. Seu corpo foi localizado próximo ao hotel onde estava hospedado.

     De acordo com a mídia russa, ele teria caído de uma janela. Dois dias antes, um amigo que o acompanhava na viagem à Índia foi encontrado morto, rodeado de garrafas de vinho. Em uma entrevista, um policial disse que a suspeita é de que Antov tenha se matado depois de ficar deprimido com a morte do amigo.

     Ainda há relatos de importantes executivos russos morrendo em circunstâncias misteriosas, que incluem aparentes suicídios ou quedas de grandes alturas. Um dos casos aconteceu em 2013, quando Boris Berezovsky foi encontrado aparentemente enforcado no banheiro de sua casa na Inglaterra. Ele era um ex-membro do Kremlin que se tornou crítico do governo Putin e se auto-exilou no Reino Unido no início dos anos 2000.

     Alguns dos associados de Berezovsky também morreram em circunstâncias misteriosas, incluindo Badri Patarkatsishvili, um oligarca georgiano e parceiro de negócios, Nikolai Glushkov e o fundador da petrolífera Yukos, Yuri Golubev. Todos foram encontrados mortos em Londres.

     Após a invasão da Ucrânia, outras mortes suspeitas também aconteceram, principalmente entre empresários e dirigentes que tinham ligações com setores estratégicos como petróleo, gás ou bancos. Alguns deles também chegaram a criticar abertamente a guerra. A morte de Kristina Baikova, vice-presidente do Loko-Banka, é um desses exemplos. Ela faleceu após cair do 11º andar de um apartamento em 2023, aos 28 anos.
 



Fonte: Jornal o Tempo/ Gazeta do Povo

    

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