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Jornal Rede Metrópole Litoral: 06/05/2024

INVASORES DO MST SÃO IMPELIDOS POR RURALISTAS:



 
 

    

     Fazendeiros se organizam em dezenas de cidades da Bahia para reagir ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e à onda de invasões anunciadas para o chamado “Abril Vermelho”. Na versão mais atualizada, havia 800 fazendeiros listados e distribuídos em 130 dos 417 municípios baianos em sete núcleos de cidades: Itabuna, Ipaú, Itapetinga, Eunápolis, Santo Antonio de Jesus e Vale do Jiquiriçá.

     A origem do movimento foi na cidade de Santa Luzia, onde um pequeno grupo de fazendeiros conseguiu impedir a invasão dos sem-terra. Desde então, o movimento cresceu e associações e sindicatos rurais têm servido de base para reuniões e mais recentemente, prefeituras de outras regiões do estado aderiram.

     O presidente do Consórcio Chapada Forte, Wilson Paes Cardoso, prefeito de Andaraí, no centro do estado, divulgou uma nota dizendo apoiar a reforma agrária. Ele diz, no entanto, “ser a desapropriação o caminho correto e que por este motivo discorda veementemente de qualquer ato de invasão ou ocupação por tratar-se de ação que fere garantia constitucional, o direito de propriedade e gera insegurança jurídica”.

 

    


 

     Sindicatos rurais têm organizado encontros apoiados pelo time jurídico da Federação de Agricultura do estado da Bahia para “tratar de assuntos referentes às invasões de terra em nosso estado”. Um dos organizadores do movimento é o fazendeiro Luis Uaquim, que produz cacau e cria gado em Ilhéus.

     “O movimento é uma reação ao governo [do presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva]. O governo Lula vai ter que se adaptar a muita coisa que ele acha que poderia fazer mas não pode mais”, afirma Uaquim. “O dia 1º de abril é chave. O MST chama de Abril Vermelho porque gostam de deflagrar invasões. Faremos vigília. No governo passado [de Jair Bolsonaro] eles [MST] pararam porque o governo não deixava. Então, estamos nos organizando e esse movimento está ganhando corpo e dimensão nunca antes vista. É uma bomba pronta para explodir porque pode haver conflito na hora de retirar os invasores”, continua o fazendeiro. Ele nega, porém, que esses grupos ruralistas estejam se armando.

     “O grupo é muito claro. Não pode ter arma de fogo. A gente aposta na pressão. Se eles entraram na fazenda com 100 [pessoas], nós apertamos o botão do grupo e vamos para lá com 1.000 pessoas”, explica.

     Políticos e governadores, não apóiam invasões. No dia 7 de março, em evento de posse do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), antiga liderança ruralista, disse que “enquanto for governador de Goiás, não terá invasão de terra no estado”. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), divulgou vídeo no dia 11 de março dizendo que a “cerca deve ser respeitada”.

     Em Brasília, por outro lado, as declarações do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, são no sentido da defesa das invasões. “As políticas do presidente Lula vão na direção da aceleração do programa de reforma agrária para diminuir os conflitos e garantir a paz no campo”, disse o ministro em uma entrevista para a CNN.

     O governo deixa claro a ligação com o MST. No dia 17 de março, cinco ministros de Estado foram até a 20ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico em Viamão, no Rio Grande do Sul. Toda a direção nacional do movimento esteve reunida no evento, além do ministro Paulo Teixeira.

     Nas contas do movimento, há cerca de 100 mil famílias acampadas no Brasil, das quais 80% são vinculadas ao MST. A maior parte está situada na região Nordeste. O MST cobra que as nomeações para as superintendências regionais do Incra, órgão responsável pelos assentamentos, sejam aceleradas.
 

 

Fonte: MST.org.br/ cnnbrasil.com.br    

 

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