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Representantes do governo, de partidos políticos e de organizações de
esquerda de pelo menos 23 países confirmaram que vem até o Brasil para
reunião do Foro de São Paulo, que envolve
países de esquerda da América Latina e do Caribe.
O evento ocorre em Brasília entre os dias 29 de junho e 2 de julho.
Será
um dos maiores encontros desde que o grupo foi criado. O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva deve participar do evento. Neste ano, mesmo países
oficialmente fora do grupo, como Estados Unidos e
Arábia Saudita, devem enviar representantes. Os organizadores do
Foro de São Paulo, que dizem combater o
“imperialismo estadunidense”, cobrarão uma taxa de inscrição de
50 dólares para cada participante do evento
e de 250 dólares de cada partido.
O
Foro de São Paulo é uma organização de esquerda, que reúne mais de
120 partidos políticos de quase
30 países da América Latina e do Caribe.
Criado em 1990, por iniciativa dos ex-presidentes Fidel Castro e Luiz
Inácio Lula da Silva, que, na época, era dirigente do PT, teve como
ponto de partida um seminário internacional que discutiu a crise do
socialismo após a queda do Muro de Berlim, em 1989. Como o primeiro
encontro aconteceu na cidade de São Paulo, o Foro acabou ganhando o nome
da capital paulista. E, a partir daí, o movimento se consolidou.
Entre os principais membros estão o Partido
Comunista de Cuba, o Partido dos
Trabalhadores no Brasil, o Partido
Socialista Unido da Venezuela e o Partido
Socialista do Chile. Há, inclusive, registros de participação das
Farc – as Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia – em conferências realizadas nos primeiros anos de
organização. Aqui no país, além do PT, PDT, PCdoB
e PCB também integram o grupo, que
tem como pautas centrais a oposição ao
neoliberalismo e ao imperialismo, o fortalecimento das lutas
sociais, sindicais e populares e a integração dos países em torno de
problemas políticos, econômicos e sociais.
Fonte: Jovem Pan, Correio
Brasiliense
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