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        O cessar-fogo entre Israel e o Hamas vai 
        prolongar-se durante mais dois dias, anunciou esta segunda-feira o 
        Qatar, mediador do conflito no Oriente Médio. "O Catar anuncia, como 
        mediador do conflito, que foi alcançado um acordo para prolongar a 
        trégua humanitária por mais dois dias na Faixa de Gaza", disse o 
        porta-voz dos Negócios Estrangeiros Majed Al Ansari, numa publicação na 
        rede social X (antigo Twitter). 
             Num 
        comunicado, o Hamas anunciou "um acordo com os 
        irmãos qataris e egípcios para um prolongamento da trégua humanitária 
        temporária, que será por mais dois dias, com as mesmas condições da 
        trégua precedente". O dirigente do movimento palestino, Ussama 
        Hamdane, tinha anunciado pouco antes que o Hamas estava preparando
        "uma nova lista" de reféns à libertar
        "para prolongar a trégua", enquanto 
        decorriam as conversações para estender o cessar-fogo. 
             Nos 
        termos desse acordo, desde sexta-feira, todos os 
        dias o Hamas libertou 13 reféns israelitas, só mulheres e crianças, 
        enquanto Israel libertou 39 prisioneiros, supostamente acusados de 
        terrorismo, mulheres e jovens com menos de 19 anos. A trégua, que 
        inicialmente era de quatro dias, entrou em vigor às 07h00 de 
        sexta-feira, após mais de um mês e meio de guerra, como parte de um 
        acordo para libertar 50 reféns israelitas em troca de 150 prisioneiros 
        palestinos. 
             O 
        cessar-fogo chegou até a estar em risco, depois de o Hamas ter 
        descumprido sua parte no acordo, acusando Israel de não cumprir a sua 
        parte, mas uma intervenção de Egito e do Qatar ajudou a desbloquear a 
        situação. A guerra eclodiu quando membros do Hamas 
        invadiram o sul de Israel, matando pelo menos 1400 pessoas, na maioria 
        civis, e fazendo reféns, incluindo bebes, mulheres e idosos, bem como 
        soldados. 
             O 
        número de mortos atualizado chega à mais de 13 mil, entre soldados e 
        civis.    
                     
         
          
        Fonte: Rádio Notícias de Portugal 
          
          
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